terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Lula escolheu Dilma Rousseff como sua sucessora. E o Partido dos Trabalhadores? Já engoliu essa decisão? Em tempos de (des)acordo ortográfico, é curioso que a diferença entre o nome da titular da Casa Civil e a palavra dilema seja tão pequena. Pois, no estudo da lógica, esse termo significa um problema com mais de uma solução, sendo nenhuma aceitável ao mesmo instante para todas as partes envolvidas. Dilma candidata pode ser penoso para o PT. Porém, outra indicação do partido seria embaraçosa para o presidente. Antes da eleição de Lula, encontrar o seu sucessor já era uma questão difícil no PT. José Dirceu foi quem chegou mais perto disso. A queda dele aumentou a interrogação. Então, Dilma herdou tudo. O cargo e o futuro que eram de Dirceu. Mas, ao contrário dele, ela é uma alienígena no núcleo que construiu o projeto de poder do partido. Por outro lado, quando se trata da trajetória política da ministra-chefe, é preciso considerar que ela não costuma deixar-se abater por dificuldades de qualquer natureza. Pelo contrário, todos os obstáculos na sua vida têm sido superados com uma postura firme. Por exemplo, no ano passado, em seu pior momento no governo, durante seção de uma comissão do Senado, confrontada por Agripino Maia sobre as mentiras que utilizou em seus dias de guerrilheira, ela conseguiu com uma inusual emoção dar a volta no senador.

Posto esse cenário, conclui-se que tempos interessantes vêm por aí. Luiz Inácio sempre teve o dom da palavra, da conversa e da metamorfose, evoluindo de sapo barbudo a "Lulinha Paz e Amor". Com seu estilo que mistura o estereótipo de sargentão com o de tecnocrata insensível, Dilma é a antítese dele. Se a alcunhada "mãe do PAC" deseja ser uma legítima herdeira política do presidente, deve saber que terá pouco mais de um ano para aprender o que Lula levou vários. Isso sem que ela se torne artificial, o que criaria mais um dilema. Sem tempo a perder, a chefe da Casa Civil já tomou a primeira medida. Uma cirurgia plástica para suavizar seu semblante de pedra, tentando torná-lo, senão bonito, ao menos simpático. No entanto, pelo que se sabe a medicina ainda não consegue intervir com a mesma eficácia em outra necessidade que a ministra vai ter, a de amenizar o seu espírito para enfrentar cumprimentos, beijos, abraços e as demais peculiaridades das campanhas eleitorais. Ou se encara isso com um sorriso ou é melhor desistir. Como todo candidato, desse dilema ela também não poderá escapar. O Globo.

Comentário: A Mídia Golpista sempre tentando desqualificar a candidatura da Ministra Dilma Rousseff. A cabada de jornalistas que vive ganhando fortuna dos partidos da DIREITA, não faz nenhuma crítica ao vampiro do PSDB, José Serra, um FHC piorado.

2 comentários:

Anônimo disse...

o serra é bastante simpático e de beijos e abraços...
iincrível...

Daniel Pearl Bezerra disse...

O "SERRA" vai ser serrado pelo povo brasileiro em 2010 votando na DILMA PRESIDENTE.