sábado, 4 de abril de 2009

DILMA E O TREM DE ALTA VELOCIDADE RIO -SP

Governo prevê 8 estações para trem-bala entre Rio e SP
Direto de Brasília: O governo federal trabalha com a possibilidade de construção de no mínimo oito estações no trajeto do futuro trem-bala que ligará as cidades de Campinas, Rio de Janeiro e São Paulo, informaram nesta sexta-feira funcionários da Casa Civil da Presidência da República. O esboço do empreendimento foi entregue pela consultoria inglesa Halcrow Group à equipe técnica do Ministério dos Transportes nesta quinta, e a perspectiva é que consultas públicas a serem realizadas a partir de abril possam aperfeiçoar o projeto. Incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Trem de Alta Velocidade (TAV) prevê investimento de US$ 11 bilhões ao longo de um trajeto de 518 km. O cronograma, considerado adequado em fevereiro, encontra problemas, uma vez que a definição do traçado final e a abertura das consultas públicas já deveriam ter sido feitas segundo o Comitê Gestor do PAC. Na versão preliminar apresentada pela Halcrow Group, deverá haver estações de passageiros na Estação da Luz, em São Paulo, e no aeroporto internacional de Guarulhos. Outros dois terminais devem ser construídos em Campinas, sendo que um deles provavelmente no aeroporto de Viracopos, e ainda uma estação em São José dos Campos, interior paulista.
A proposta de traçado do TAV no Rio de Janeiro inclui estações no aeroporto internacional do Galeão, no centro da capital fluminense e em uma cidade no sul do Estado. A expectativa do governo é realizar o leilão do empreendimento já no segundo semestre para poder seguir um cronograma até 2014, às vésperas da Copa do Mundo de Futebol, a data de conclusão da obra. De acordo com auxiliares da Casa Civil, existe ainda a possibilidade de viabilização de estações "sazonais", que seriam ativadas para o transporte da população apenas em épocas de festividades ou feriados específicos. No início do mês a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, confirmou que o governo deverá criar um instituto ferroviário para poder administrar a tecnologia que o Brasil passará a deter com a construção do trem-bala. O instituto funcionaria como uma pequena estatal para a administração da tecnologia de construção de transporte de alta velocidade e para a elaboração do planejamento estratégico do setor, nos moldes de como atua hoje a EPE (Empresa de Pesquisa Energética) no setor elétrico. A idéia do governo é, ao desenvolver o projeto de US$ 11 bilhões, promover uma licitação internacional e exigir que as empresas interessadas se comprometam com a transferência da tecnologia do trem-bala ao Brasil

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