sábado, 22 de agosto de 2009

O uso do celular e do twitter na política

“A amigos petistas, Mercadante reclama que são milhares de mensagens pelo twitter com críticas ao apoio a Sarney” O “twitter” é um tipo de mini-blog aparentemente inofensivo e simples. Para alguns, pode parecer até um supérfluo objeto de desejo e exibicionismo, pois com ele, uma pessoa, aonde estiver, pelo celular, pode mandar a vários amigos uma mensagem de até 140 caracteres dizendo qualquer coisa, como se estivesse compartindo um “diário”em tempo real. O que poucos ainda se deram conta é que essa invençãozinha, aparentemente inofensiva, pode ter um uso muito importante: emitir simultaneamente, diferentes mensagens que possam causar pânico e mobilizar pela comoção ou medo, milhares de pessoas. Isso porque programas muito simples podem simular a emissão, com origem em um único computador, de milhares de mensagens de “twitter” e de celular, que pareceriam ser originadas de milhares de pessoas para outros milhares de pessoas.

A prova dessa possibilidade está todos os dias em nossos próprios computadores: são programas similares que originam campanhas de spam originadas da Nigéria e que recebemos todos os dias dizendo que “você ganhou um prêmio na loteria de Malta”, “sou o gerente de um banco no Yemen”. E as célebres “correntes” com remessa de “nossas fotos”, “alguém mandou uma mensagem de amor para Você”, etc. O twitter, combinado com mensagens de celular emitidas de uma única central em nome de milhares de pessoas, foi usado pela primeira vez nas manifestações e campanhas eleitorais nas ex-republicas soviéticas da Ucrânia, Geórgia e Moldávia. E também no Nepal, no Tibet e no Irã, onde as manifestações cessaram como por encanto, de uma hora para a outra, assim que o governo desativou esse serviço e identificou, prendeu, processou e está julgando cinco funcionários da embaixada britânica que operavam o sistema, demonstrando através de gravações telefônicas os vínculos desses funcionários e de “turistas” franceses e ingleses com líderes da oposição.Leia na íntegra.

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