BRASÍLIA - Em meio às expectativas sobre quais estratégias online serão adotadas pelos partidos no ano que vem, agora que praticamente não há mais restrições para o uso da internet, o Partido dos Trabalhadores anunciou nesta segunda-feira, 27, que está investindo R$ 600 mil na reformulação de seu site. O objetivo é inundar a rede com informações, vídeos e propagandas para promover sua candidata, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. O resultado da iniciativa só poderá ser visualizado no próximo dia 5. Apesar das inovações anunciadas, a doação de recursos por pessoa física pela internet - uma das principais novidades permitidas pela nova legislação - não está animando o partido do presidente Lula.
Na interpretação do tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, o fenômeno que aconteceu na vitoriosa campanha de Barack Obama em sua eleição para a presidência americana não se repetirá no Brasil. "Na minha opinião, esse mecanismo não vai contribuir para a pequena doação. Aquilo que aconteceu com o Obama, não vai acontecer no Brasil", disse Ferreira, em referência aos cerca US$ 500 milhões em pequenas doações arrecadados pela campanha de Obama através da internet.
Questionado pelo estadao.com.br sobre se haverá no novo site um mecanismo para as doações pela internet, Ferreira respondeu que a reforma eleitoral ficou "aquém" do esperado. "A doação vai ficar prejudicada, porque é necessário emitir recibo, e não tem como o doador assinar. É diferente dos Estados Unidos, onde o comprovante bancário tem validade", disse Ferreira durante entrevista coletiva.
O texto da reforma eleitoral sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no mês passado, no entanto, dispensa a assinatura no caso de doações pela internet.
"Toda doação a candidato específico ou a partido deverá ser feita mediante recibo, em formulário impresso ou em formulário eletrônico, no caso de doação via internet, em que constem os dados do modelo constante do Anexo, dispensada a assinatura do doador", diz o segundo parágrafo do artigo 23. Ferreira disse esperar que a situação seja simplificada quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) regulamentar a nova lei.
Grande debate - Segundo o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, o portal tem o objetivo de "aprofundar a comunicação do partido", com vistas ao "grande debate de 2010". Com custo mensal de manutenção previsto em R$ 60 mil, o site aposta em ferramentas multimídia - como uma TV e uma rádio - e na interação com o internauta, que poderá distribuir o conteúdo utilizando ferramentas da web 2.0, como twitter e botões para facilitar a indexação dos vídeos produzidos pelo partido em sites e blogs pessoais. Segundo o secretário nacional de comunicação do PT, Gleber Naime, a ideia é ampliar a capacidade de interação do partido com a sociedade.
Mas do que foi apresentado pelos idealizadores do site, o que se pode esperar, pelo menos por enquanto, é uma grande quantidade de propaganda, aliada a uma interação restrita às redes sociais já existentes, como Twitter, Orkut e Facebook. No projeto apresentado pelo PT, os fóruns de discussão serão restritos aos filiados do partido e os comentários dos internautas filtrados por um moderador. Ainda assim, Gleber promete a abertura do programa de governo do PT para a contribuição de todos os internautas. "Acabaria sendo redundante criar um site para interação, se essas comunidades já existem", justifica Gabriel Besnos, o chefe da equipe de designers do site. Berzoini, no entanto, parece atento às especificidades da internet. Ele compara o meio virtual com a rua, onde "você ouve bastante". E admite que o partido estará sensível às reivindicações que vierem do meio virtual. "É lógico que o partido tem um programa, e não podemos ser reativos a tudo que é dito. Mas com a internet, conseguiremos adaptar nossas mensagens com mais rapidez", disse. É esperar pra ver.
Na interpretação do tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, o fenômeno que aconteceu na vitoriosa campanha de Barack Obama em sua eleição para a presidência americana não se repetirá no Brasil. "Na minha opinião, esse mecanismo não vai contribuir para a pequena doação. Aquilo que aconteceu com o Obama, não vai acontecer no Brasil", disse Ferreira, em referência aos cerca US$ 500 milhões em pequenas doações arrecadados pela campanha de Obama através da internet.
Questionado pelo estadao.com.br sobre se haverá no novo site um mecanismo para as doações pela internet, Ferreira respondeu que a reforma eleitoral ficou "aquém" do esperado. "A doação vai ficar prejudicada, porque é necessário emitir recibo, e não tem como o doador assinar. É diferente dos Estados Unidos, onde o comprovante bancário tem validade", disse Ferreira durante entrevista coletiva.
O texto da reforma eleitoral sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no mês passado, no entanto, dispensa a assinatura no caso de doações pela internet.
"Toda doação a candidato específico ou a partido deverá ser feita mediante recibo, em formulário impresso ou em formulário eletrônico, no caso de doação via internet, em que constem os dados do modelo constante do Anexo, dispensada a assinatura do doador", diz o segundo parágrafo do artigo 23. Ferreira disse esperar que a situação seja simplificada quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) regulamentar a nova lei.
Grande debate - Segundo o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, o portal tem o objetivo de "aprofundar a comunicação do partido", com vistas ao "grande debate de 2010". Com custo mensal de manutenção previsto em R$ 60 mil, o site aposta em ferramentas multimídia - como uma TV e uma rádio - e na interação com o internauta, que poderá distribuir o conteúdo utilizando ferramentas da web 2.0, como twitter e botões para facilitar a indexação dos vídeos produzidos pelo partido em sites e blogs pessoais. Segundo o secretário nacional de comunicação do PT, Gleber Naime, a ideia é ampliar a capacidade de interação do partido com a sociedade.
Mas do que foi apresentado pelos idealizadores do site, o que se pode esperar, pelo menos por enquanto, é uma grande quantidade de propaganda, aliada a uma interação restrita às redes sociais já existentes, como Twitter, Orkut e Facebook. No projeto apresentado pelo PT, os fóruns de discussão serão restritos aos filiados do partido e os comentários dos internautas filtrados por um moderador. Ainda assim, Gleber promete a abertura do programa de governo do PT para a contribuição de todos os internautas. "Acabaria sendo redundante criar um site para interação, se essas comunidades já existem", justifica Gabriel Besnos, o chefe da equipe de designers do site. Berzoini, no entanto, parece atento às especificidades da internet. Ele compara o meio virtual com a rua, onde "você ouve bastante". E admite que o partido estará sensível às reivindicações que vierem do meio virtual. "É lógico que o partido tem um programa, e não podemos ser reativos a tudo que é dito. Mas com a internet, conseguiremos adaptar nossas mensagens com mais rapidez", disse. É esperar pra ver.
2 comentários:
Desejo muito sucesso. Com certeza terá!
Lógico que não conhecemos todo o conteúco, mas se poderia criar uma página "Bateu levou". Não digo com tom raivoso, igual ao Caiado de Castro, por exemplo, mas uma página de resposta aos colunistas de oposição.
Vamos votar no LULA como o politico mais popular gente....
http://www.whopopular.com/Lula-da-Silva
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