A reforma política não saiu porque o PSDB de Aécio votou contra e não se tem notícia do governador articulando ou apoiando a proposta dessa reforma já aprovada no Senado, mas derrotada na Câmara com o PSDB na vanguarda do contra. Já a reforma tributária está parada na Câmara também pela oposição do PSDB, particularmente de Minas e São Paulo, de seus governadores Aécio e José Serra. Como vemos do discurso à prática podemos ficar no meio do caminho. Expressão, aliás, utilizada pelo próprio Aécio ao criticar a rede nacional de TV do PT, e analisar as comparações feitas no programa entre os governos FHC e os do presidente Lula.
Quem avalia é o eleitor - Aécio acentuou que aquilo que nós falamos, inclusive no programa, não é real. Ele se queixa e protesta pela comparação entre os governos Lula e FHC. Salta à vista o absurdo do seu protesto, já que eleição é exatamente para comparar e escolher entre governos e realizações, visões de Brasil, estratégias de desenvolvimento, decisões tomadas e rumos. Por outro lado não é o PT que avalia os tucanos e seus líderes como defensores das elites, dos privilégios ou das privatizações. São os cidadãos, o eleitor. Basta ver qualquer pesquisa sobre PT e PSDB e sobre os governos de FHC e de Lula. São os cidadãos que avaliam assim e o Brasil real é um país de alta concentração de renda e riqueza, de uma elevada pobreza ainda, apesar dos avanços nos últimos anos que os tucanos gostariam de estancar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário