quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Bernardo cobra explicações sobre declarações de tucano Sergio Guerra

Agencia Estado - BRASÍLIA - O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, cobrou do governador de São Paulo, José Serra, explicações sobre as declarações do presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), sobre mudanças na política econômica, caso o partido ganhe as próximas eleições presidenciais. Segundo Paulo Bernardo, o País precisa saber que propostas são essas de mudanças que o presidente do PSDB mencionou em entrevista à revista ''Veja''. "Eu não sei se foi ele que escorregou ou se essa é a posição do PSDB e do governador Serra", disse o ministro.
Em recente entrevista, o presidente do PSDB disse que o partido mudaria o tripé econômico de câmbio, juros e meta de inflação. "O presidente do PSDB deu uma entrevista dizendo que vai mudar câmbio, juros e meta de inflação e ninguém fala nada. Vocês não perguntam", queixou-se. Apesar de enfatizar que o PSDB não vai assumir o governo, o ministro destacou que é preciso saber o que a oposição pensa claramente. "O PSDB é o maior partido de oposição e eles estão dizendo que vão acabar com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), mudar as metas de inflação, que esses juros que estão aí não servem, que o câmbio não serve. Me parece que a pergunta seguinte é saber, então, como vai funcionar", disse Paulo Bernardo, destacando que o senador Sérgio Guerra é muito "competente" do ponto de vista político, senão não seria presidente do partido. Por isso, o ministro disse não acreditar que ele tenha se enrolado na entrevista.
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Um comentário:

Augusto da Fonsecah disse...

São Paulo está à deriva: falta comando, falta coordenação, falta iniciativa, falta governo

Impressionante o caos por que passa a cidade e o estado de São Paulo.

Se chove, a culpa é da chuva. Se para de chover e continuam os alagamentos, a culpa é do povo que é porco e entope de lixo a rede de águas pluviais.

Se as barragens enchem um pouco alem da conta, a Sabesp abre as comportas, provoca enchentes à jusante, sem avisar à ninguém.

A Prefeitura de São Paulo congela recursos orçamentários – quase 87% – para obras e serviços de combate às enchentes -, em pleno caos de alagamentos para todo o lado (Serra e Kassab).

O Presidente Lula foi obrigado a dizer que já que eles não se mexem o governo federal vai cuidar das enchentes de São Paulo, com recursos do PAC 2.

Agora, a ANA – Agência Nacional de Água – está cobrando explicações da Sabesp sobre o nível das represas e, principalmente, para discutir as medidas que estão sendo adotadas para o controle das cheias.

(Texto completo em: http://festivaldebesteirasnaimprensa.wordpress.com/2010/01/28/sao-paulo-esta-a-deriva-falta-comando-falta-coordenacao-falta-iniciativa-falta-governo/)
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