terça-feira, 30 de março de 2010

Dilma bate pesado nos tucanos e chama para polarização na campanha

Por Redação - de Brasília
Dilma terminou o discurso aplaudidaEm um de seus últimos momentos como ministra, Dilma Rousseff fez o discurso mais duro contra a oposição desde que foi alçada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à condição de pré-candidata do PT. Sua apresentação na segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC-2) foi longa e recheada de tecnicidades, como de costume. Mas nos cinco minutos finais de exposição encarnou a candidata dos próximos meses.

A dois dias de se despedir da Casa Civil e lançar-se à primeira disputa eleitoral de sua vida, Dilma bateu forte no PSDB e insinuou convite a um duelo entre modelos de Estado: quer o "nós", o "Estado indutor", contra o "eles", o "Estado do não".

– (No modelo antigo) não tinha planejamento estratégico, não fortalecia as empresas públicas, não promovia alianças com o setor privado, não atuava protegendo nosso setor privado diante das crises, não incrementou o investimento público e não financiou o investimento privado – provocou.

Dilma entra em combate contra o governador paulista e pré-candidato do PSDB, José Serra, forçando um acerto de contas entre passado e presente. Mais, quer a vantagem de comparação entre um governo popular, o de Lula, contra outro – de Fernando Henrique Cardoso – que terminou com índices baixos de aprovação. Nem mesmo o lançamento de sua pré-candidatura, em fevereiro, teve a mensagem ácida desta tarde.

– Acho que foi o discurso mais duro dela. Hoje, ela assumiu a posição de chamar (o adversário) para a polarização – disse o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ao sair do evento.

Nesta segunda-feira, a derradeira como gerente da Esplanada, Dilma sintetizou sua disposição para a disputa plebiscitária. Falou para a militância de esquerda ao criticar o que chamou de "neoliberalismo" do governo anterior; fez um aceno ao empresariado ao defender parceria e investimentos no setor; e ratificou a presença do "Estado regulador".

– Hoje nós podemos dizer que antes de ser um Estado mínimo (no período FHC), ele foi um Estado omisso – bateu.

A pré-candidata – que nas pesquisas eleitorais aparece em segundo lugar, atrás de Serra – também lembrou do mercado:

– (Este é) um Estado que entende e respeita o mercado, mas não se omite diante dele. Deixamos para trás décadas e décadas de improvisação. O Estado voltou a ajudar, a planejar, e o país voltou a ter rumo.

Serra, assim como a ministra, segue a linha desenvolvimentista da economia, mas precisará escapar do plano governista de comparar oito anos de Lula com os dois mandatos de Fernando Henrique, de quem o tucano foi ministro. Desvencilhar-se disso será um de seus principais desafios.

A ministra também aproveitou para fazer uma menção, ainda que indireta, ao que Lula chamou sempre de "herança maldita" deixada pela gestão anterior na economia. "O PAC é uma herança bendita que vamos deixar para quem venha suceder o nosso governo."

– Em suas palavras, Dilma demarcou território. Foi um divisor de águas do que está em jogo nestas eleições – afirmou a líder do governo no Congresso, senadora Ideli Salvatti (PT-SC), ao deixar a solenidade.

Antes de descer do púlpito e concluir seus cerca de 45 minutos de fala, Dilma despediu-se emocionada da platéia. Com voz embargada, afirmou que os brasileiros não deixarão escapar das mãos as conquistas do governo.
Correio do Brasil

6 comentários:

ZEPOVO disse...

A campanha promete. Toda campanha é importante, mas a próxima é muito significativa para determinar o futuro de longo prazo do Brasil.
É preciso deixar claro que o embate é entre Serra e Dilma, mas antes de tudo, entre o atraso&entreguismo contra o futuro&soberania.
Os tucanos já estão se apresentando como "construtores do futuro" querem se apoderar com uma mentira deslavada da nossa verdade, já que eles não tem verdade para mostrar!

Anônimo disse...

Vamos ler as pesquisas gente!!
Entre quem tem nivel superior (Mais Informação) Dilma já ganha de Serra.

O mais importante para ganhar a eleição é divulgar:
Dilma é Lula, Lula é Dilma

Nelson Vinencci - Irmãos de Marcos Vinícius disse...

ORIXIMINÁ PARÁ: DELEGADA TENTA INTIMIDAR JORNALISTA
O Jornalista Marcos Vinícius recebeu na tarde de segunda 29, uma intimação da Delegada de Oriximiná Dra Andresa, porque publicou em sua página no Jornal O Impacto uma nota em que um cidadão reclamava pela demora da conclusão do inquérito que acusa um policial militar de crime de morte.
Apesar de a Constituição Federal lhe garantir o direito de manter a fonte em sigilo, a Delegada por motivos óbvios, intimou o jornalista no intuito de intimidá-lo como forma evidente e clara de calar o Jornal utilizando a força do poder de polícia do Estado.
Marcos Vinícius teve seu irmão assassinado em Oriximiná há dois anos por que era do PT, os suspeitos são policiais civis, um genro de um ex-vereador do DEM, hoje comandados pela Dra. Andresa. Nesta terça 30-03 o Jornalista se apresenta para a Delegada.

A governadora Ana Júlia Carepa nada fez para apurar o caso, o crime continua impune.

AJUDEM-NOS POR FAVOR!!!

Guilherme Marssena disse...

Por favor nos ajude para que a Prefeita de Santarém Maria do Carmo Martins Lima do PT e do grupo do Ministro Alexandre Padilha,pare de desrespeitar os SEM TETO ,chamando-os de DEMONIACOS e mandar a PM dar porrada,na ocupação feita em uma Área que pessoas ligadas ao PMDB local,inclusive seu Secretário Municipal de Meio Ambiente se diz dono,eles tem apenas um CCIR datado de 1992.Queremos a àrea para execução do PROGRAMA MINHA CASA MINHA DILMA. Guilherme Marssena Coordenação Regional do Oeste do Pará da UNMP-PA

Anônimo disse...

A oposição apoiada pela mídia pode até tentar mostrar que o Serra está crescendo e a Dilma estagnou, mas nós brasileiros estamos sentindo n coração que isto não é verdade e, que com certeza uma pesquisa de verdade, sem manipulação mostrará a Dilma já na frente do Serra, pois ela a cada dia que passa ganha adptos á sua campanha, enquanto o Serra com a truculência dele em São Paulo está perdendo votos.
Dilma neles com a força do povo.

Antonio Carlos - BH disse...

Ouço e vejo comentários e propostas da candidata emrelaçao a diversos assuntos. Gostaria de saber a posição da candidata em relação a penúria dos aposentados que ganham acima do mínimo e que hoje são humilhados passam necessidades e e estão desesperançosos com as promessas dos Deputados. tudo por causa do descaso de Michel Temer. Acredito que se perdurar essa situação ele comprometerá a candidatura sendo Vice.