colaboração para a Folha Online, no Rio
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta segunda-feira os pobres e voltou a criticar a mídia e seus antecessores na política.
"Alguns setores da imprensa não veem e não enxergam ou não querem ver ou não querem enxergar, mas em muitos casos deste país está havendo um êxodo ao contrário. Pessoas da cidade estão voltando para o campo. Isso porque nós temos uma grande política de financiamento para a agricultura familiar. Temos uma grande política de assentamento de 570 mil famílias no campo. Isso porque o governo federal compra parte dos alimentos, os pequenos produzem e porque levamos luz elétrica para 12 milhões de brasileiros que moram no meio do mato", disse Lula.
Ele participou hoje da cerimônia de abertura da 5ª Sessão do Fórum Urbano Mundial - O Direito à Cidade: Unindo o Urbano Dividido. O evento, segundo a Prefeitura do Rio, reúne 15 mil participantes de 160 países.
Segundo reportagem da Folha, o presidente tem se queixado do que classifica de "atitude agressiva" de alguns setores da mídia e avalia nomear um ministro das Comunicações com "capacidade de interlocução" com a mídia.
A relação de Lula com a imprensa desde que chegou ao poder nunca foi amistosa. Ele costuma dizer que não lê jornais e chegou a afirmar que o "papel da imprensa não é o de fiscalizar, e sim de informar".
Na semana retrasada, ele disse que, "neste país, eles [empresários da mídia] não estavam acostumados a ter um presidente da República que não precisa almoçar com eles, jantar com eles e tomar café com eles para governar este país".
Hoje, durante o evento no Rio, o presidente afirmou ainda que o Brasil está vivendo um momento da história em que é possível construir um novo país, uma nova política urbana para os países em desenvolvimento.
"E possível construir sem precisar criticar o que aconteceu antes de nós. Eu digo sempre que o século 21 é o século que o administrador público tem que ter duas coisas fazer. A primeira é projetar uma cidade com melhor qualidade de vida e a segunda é fazer a reparação dos desmandos causados por muitos administradores do século 20, que permitiram que o país e muitas cidades no Brasil e no mundo se transformassem numa grande favela."
Lula também voltou a defender os mais pobres. "A coisa mais barata e a coisa mais simples que um governo tem que fazer é cuidar da parte mais pobre da população."
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta segunda-feira os pobres e voltou a criticar a mídia e seus antecessores na política.
"Alguns setores da imprensa não veem e não enxergam ou não querem ver ou não querem enxergar, mas em muitos casos deste país está havendo um êxodo ao contrário. Pessoas da cidade estão voltando para o campo. Isso porque nós temos uma grande política de financiamento para a agricultura familiar. Temos uma grande política de assentamento de 570 mil famílias no campo. Isso porque o governo federal compra parte dos alimentos, os pequenos produzem e porque levamos luz elétrica para 12 milhões de brasileiros que moram no meio do mato", disse Lula.
Ele participou hoje da cerimônia de abertura da 5ª Sessão do Fórum Urbano Mundial - O Direito à Cidade: Unindo o Urbano Dividido. O evento, segundo a Prefeitura do Rio, reúne 15 mil participantes de 160 países.
Segundo reportagem da Folha, o presidente tem se queixado do que classifica de "atitude agressiva" de alguns setores da mídia e avalia nomear um ministro das Comunicações com "capacidade de interlocução" com a mídia.
A relação de Lula com a imprensa desde que chegou ao poder nunca foi amistosa. Ele costuma dizer que não lê jornais e chegou a afirmar que o "papel da imprensa não é o de fiscalizar, e sim de informar".
Na semana retrasada, ele disse que, "neste país, eles [empresários da mídia] não estavam acostumados a ter um presidente da República que não precisa almoçar com eles, jantar com eles e tomar café com eles para governar este país".
Hoje, durante o evento no Rio, o presidente afirmou ainda que o Brasil está vivendo um momento da história em que é possível construir um novo país, uma nova política urbana para os países em desenvolvimento.
"E possível construir sem precisar criticar o que aconteceu antes de nós. Eu digo sempre que o século 21 é o século que o administrador público tem que ter duas coisas fazer. A primeira é projetar uma cidade com melhor qualidade de vida e a segunda é fazer a reparação dos desmandos causados por muitos administradores do século 20, que permitiram que o país e muitas cidades no Brasil e no mundo se transformassem numa grande favela."
Lula também voltou a defender os mais pobres. "A coisa mais barata e a coisa mais simples que um governo tem que fazer é cuidar da parte mais pobre da população."
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