O articulista Fábio Campos, do jornal O Povo, escreveu texto, em sua Coluna Política, intitulado FLORES PARA UM DEMOCRATA, análise sobre o primeiro gesto político da mineira Dilma Rousseff, na campanha eleitoral, de depositar flores no túmulo de Tancredo Neves.
Posso até concordar ipis litteris com tudo o que o jornalista escreveu, à exceção de uma palavra na última frase, a qual se refere a Dilma Rousseff (a frase é a expressão da verdade, concordo com ela, mas em relação a Dilma a palavra é, digamos, injusta, inapropriada, no mínimo inconveniente). Diz o amigo: “A democracia é o sistema político que permite que até os que pegaram em armas para implantar uma ditadura cheguem ao poder através do voto”. A palavra mal colocada é implantar; o correto, a meu ver, caro Fábio, no caso específico da ex-ministra da Casa Civil e pré-candidata à presidência da República, é que pegou em armas sim, mas não foi para implantar uma ditadura, e sim derrubar (essa é a palavra correta), para ser específico, uma junta militar instalada por uma ditadura civil militar, este, sim, um estado militar ilegal e terrorista.
É muito importante frisar essa diferença. É fundamental esclarecer a ministra Dilma quando jovem lutava pelo retorno de uma democracia de fato e de direito, pois o homem que a ditadura derrubou estava na Presidência da República de forma legalmente, respaldada, porque eleito pelo voto direto do povo e já eleito duas vezes, meu caro Fábio, pois naquela democracia plena se votava até para a vice-presidência, e João Goulart, antes, já tinha sido eleito vice-presidente de JK e estava legitimado para exercer a presidência da República mais que o próprio presidente Jânio Quadros, pois tivera mais votos que ele, sabias? Essa verdade o sistema não deixa a história saber.
O que estava em vigor no Brasil era uma democracia efervescente, pulsante, reformista, verdadeira, isso sim. E não a mentira programada pela CIA em Wasgtinton da preparação para transformar o Brasil em uma república comunista satélite da cortina de Ferro, ou, melhor digo, da cortina de Bambu (lembra? Jango estava na China) onde os
vermelhos e (ou) amarelos comiam no espeto criancinhas fritas no café da manhã e só iam dormir depois de tomar uma sopa de velhinhos, e vai por aí... Isso quem dizia eram os vendilhões da pátria, os mesmos que fizeram o Plano Cohen e a ditabranda, como diz o pig do millenium, que espero sinceramente não consigam cooptar o grande jornalista para suas fileiras Não vamos deixar que eles enganem, o povo brasileiro, pela terceira vez, meu bom Fábio, maculando, rasgando das páginas de história a luta do movimento legalista pelo restauro da democracia de pleno direito. A Dilma pegou em armas, outros correram. Cada um com sua história. Luiz Edgard Cartaxo de Arruda Junior - editor do Blog da Dilma - Fortaleza/CE
É muito importante frisar essa diferença. É fundamental esclarecer a ministra Dilma quando jovem lutava pelo retorno de uma democracia de fato e de direito, pois o homem que a ditadura derrubou estava na Presidência da República de forma legalmente, respaldada, porque eleito pelo voto direto do povo e já eleito duas vezes, meu caro Fábio, pois naquela democracia plena se votava até para a vice-presidência, e João Goulart, antes, já tinha sido eleito vice-presidente de JK e estava legitimado para exercer a presidência da República mais que o próprio presidente Jânio Quadros, pois tivera mais votos que ele, sabias? Essa verdade o sistema não deixa a história saber.
O que estava em vigor no Brasil era uma democracia efervescente, pulsante, reformista, verdadeira, isso sim. E não a mentira programada pela CIA em Wasgtinton da preparação para transformar o Brasil em uma república comunista satélite da cortina de Ferro, ou, melhor digo, da cortina de Bambu (lembra? Jango estava na China) onde os
vermelhos e (ou) amarelos comiam no espeto criancinhas fritas no café da manhã e só iam dormir depois de tomar uma sopa de velhinhos, e vai por aí... Isso quem dizia eram os vendilhões da pátria, os mesmos que fizeram o Plano Cohen e a ditabranda, como diz o pig do millenium, que espero sinceramente não consigam cooptar o grande jornalista para suas fileiras Não vamos deixar que eles enganem, o povo brasileiro, pela terceira vez, meu bom Fábio, maculando, rasgando das páginas de história a luta do movimento legalista pelo restauro da democracia de pleno direito. A Dilma pegou em armas, outros correram. Cada um com sua história. Luiz Edgard Cartaxo de Arruda Junior - editor do Blog da Dilma - Fortaleza/CE
9 comentários:
estou contigo! força!!
O Fábio Campos sempre foi elitista de carteirinha. Não perde a chance na sua coluna de espinafrar os políticos e as administrações do PT e dos partidos aliados. Sempre para agradar o Tasso Ribeiro Tenho Jatinho Porque Posso Jereissati.
Nós temos é que nos orgulhar com o passado da Dilma, só quem tem muito amor a pátria pode pegar em armas para derrubar uma ditadura, graças a esse gesto é que temos hoje uma democracia. A Dilma tem infinitamente muito mais coragem do que seu contemporâneo José Serra, que na época ficou só na perfumaria. O Brasil vai ter muito orgulho de sua Presidenta. Dilma neles!
PALAVRAS DO OTAVINHO ...
Ele não gosta que se fale do passado; será que o passado faz lembrar dos carros emprestados a torturadores?
Peço atenção de vocês para esse texto, publicado no site "Rede PSDB":
"A candidata oficial erra ao voltar-se para o passado com o intuito de forjar uma revanche na disputa particular de FHC e Lula. Em seu primeiro discurso depois de deixar a Casa Civil, a candidata Dilma Rousseff insistiu na tentativa de comparar o atual governo com o anterior. Não se sabe o que pesa mais nessa estratégia enviesada, se a obsessão íntima do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de se medir com o antecessor Fernando Henrique Cardoso ou a percepção de que é mais vantajoso para a representante da situação transformar eleições que decidem o futuro do país em avaliação de fatos passados."
Parece trecho de um discurso de parlamentar tucano. Caberia perfeitamente na boca de Álvaro Dias ou Artur Virgílio. Certo?
Mas advinhem quem é o autor?
O trecho acima faz parte de um inacreditável editorial publicado esta semana pela cada vez mais inacreditável "Folha de S. Paulo" - http://rede.psdb.org.br/2010/04/07/chega-de-saudade/.
Reparem na construção do texto.
Primeiro, a deselegância, a tentativa desqualificadora: o jornal dos Frias tenta reduzir Dilma a "candidata oficial".
Depois, a arrogância: a Folha" decidiu que se trata de "estratégia enviesada" comparar os anos FHC com o governo Lula. Enviesada para quem?
A deselegância e a arrogância, na verdade, escondem o desespero.
A "Folha", já escrevi aqui, especializou-se em passar recibos em nome da oposição. Esse é mais um.
A estratéga petista de comparar Lula e FHC causa estragos fenomenais na oposição. Se a "Folha" - porta-voz de Serra - acha que a estratégia é "enviesada", podemos ter certeza: Lula e Dilma acertaram na mosca.
Vejam, um pouco mais adiante, o que diz o tal editorial: "É um exercício vão buscar comparações e escolhas plebiscitárias entre gestões que se encadeiam no tempo."
Parece piada, não?
A "Folha" decidiu que se trata de exercício vão comparar gestões. A "Folha" passa recibo.
Serra já trabalhou lá como editorialista, logo que voltou do exílio (exilio?). Deve estar chateado com os rapazes que ficaram no lugar dele a escrever editoriais. Podiam ser um pouco mais sutis. Assim, fica tudo muito claro.
As máscaras caem numa velocidade assustadora. É tudo muito didático.
Resta-nos agradecer a Otavinho
Fonte - Blog o Escrevinhador - http://www.rodrigovianna.com.br/
BELO MONTE: ESQUEÇAM O QUE A FOLHA DIZ
Empreiteiros não aguentam preço que o Governo impõe. Aparece outro grupo para concorrer à hidrelétrica de Belo Monte
8/abril/2010 11:06 (Conversa Afiada)
Os empreiteiros querem e o Governo não dá. Onde já se viu isso ? Que horror !
Que boa notícia.
Duas das maiores empreiteiras do Brasil, a Odebrecht e a Camargo Corrêa (da Operação Castelo de Areia) desistiram de concorrer à usina hidrelétrica de Belo Monte, a terceira maior hidrelétrica do mundo, que vai gerar 11 mil megawatts, no rio Xingu.
As duas empreiteiras queriam uma tarifa maior – ganhar mais dinheiro.
O Governo não cedeu.
As duas jogaram uma cartada final, um blefe, em suma.
O Governo não cedeu.
Foram embora.
Imediatamente, surgiu outro concorrente no lugar, liderado pelo grupo Bertin, associado à OAS (Obras do Amigo Serra), Queiroz Galvão, Mendes Junior, Serveng e um grupo chinês.
Clique aqui para ir à primeira página do Valor e ignore solenemente o que diz a Folha (*) da província de S. P. sobre o mesmo assunto.
Ou seja, “pela primeira vez na história desse país”, empreiteiros tentam tomar mais grana do Governo e não tomam.
Que horror !
O Governo peita os empreiteiros.
Como comparar ao Robanel dos Tunganos e ao metrô de São Paulo, hein, amigo navegante ?
Paulo Henrique Amorim
Como tem cretinos em nosso país! Insistem em proclamar que Dilma pegou em armas, mas são incapazes de revelar os verdadeiros motivos.
Dilma lutou heroicamente para defender a democracia que temos hoje. Democracia inclusive, para se falar e viver livremente, só que, muitos confudem liberdade de expressão, inventam e mentem distorcendo os fatos.
Saudações Dilmistas
Regi Coeli
Eu adoro os artigos do Edgar, ele é claro e lógico nos seus argumentos. É incisivo e mostra os fatos não deixa ser confundido e não deixa que nos confundam com "fatos" deturpados ou com a retórica sibilante que teima insistindo em manipular e trocar os fatos.
O Ponto Contra do DO CONTRA PONTO
Respeitosamente, dirijo-me a todos e todas para discordar da coluna que discorda dos argumentos de Cartaxo Arruda (prefiro tratá-lo assim), nós, incluo-me com o articulista Fábio Campos, que sofremos conseqüências de um regime resultante de um golpe ditatorial militar e torpe, devo concordar que realmente li um O ‘CONTRAPONTO DO CONTRAPONTO’. (O POVO/CE)
Quero, outrossim, ressaltar que nosso jornalismo (ou esse jornalista?) tem feito questão de olvidar os anos de chumbo em detrimento a debruçar-se para atingir à mulher trabalhadora (e competente) Dilma, ora pré candidata à presidência.
Pelo que tenho acompanhado na imprensa, há liberdade de opinião, mas apenas aos jornalistas (e/ou empresas a que estes representam) enquanto ao Lula (Presidente) e nós, reles mortais, não temos o mesmo direito de cidadão.
‘...queria derrubar uma ditadura de direita para emplacar uma ditadura de esquerda’, de novo o nobre jornalista encerra sua coluna (e aqui acrescento às palavras de Cartaxo Arruda), com palavras preconceituosas . Quero, mais, lamentar que nosso jornalismo continue se arvorando no campo da “adivinhação” nessas mesmas predições feitas à época para o então (e por diversas vezes) candidato à presidência, Luis Inácio Lula da Silva. Está mais do que provado o contrário e que a história (prodigiosamente) fez transformar tais “profetas” em extremistas “charlatões” de direita.
Gláucia Lima – professora, mestre e doutoranda em educação, servidora pública. Ex-dirigente Sintaf/CE.
Camarada,
Cartaxo Arruda, infelizmente aqui no Ceará não existe só este filhote do coronel Jereissati e do PIG tem a também a raposa velha do Themistocles e tantos outros que deturpam, distorcem e destroem a verdadeira história da luta pela democracia brasileira.
Vá em frente e conte conosco.
Erivaldo
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