As economias do Brasil, da Rússia, da Índia e da China devem ganhar espaço
Em poucos anos, as economias do Brasil, da Rússia, da Índia e da China devem superar as dos Estados Unidos e dos 27 países que integram a União Europeia (UE). A conclusão é do Instituto de Negócios Alemão (cuja sigla em alemão é IW). Segundo especialistas, a economia global gerou "mudanças tectônicas" nas economias emergentes.
Para o instituto alemão, a pressão da crise financeira internacional sobre as economias mundiais e os mercados financeiros enfraque os Estados Unidos e fortalece os países em desenvolvimento. O estudo destacou o comércio entre a Alemanha e o Brics (acrônimo que representam os emergentes Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
De acordo com o relatório, as negociações na Alemanha com os Brics envolvem, em geral, engenharia mecânica, indústria automotiva, indústria de bens eletrônicos e de indústria química. Pela análise do instituto, a economia dos Brics, nos últimos anos, registrou aceleração econômica, enquanto a participação na economia global tem sido claramente superior à dos países da chamada zona do euro.
Pelos dados compilados peli instituto, no período de 2002 a 2010, houve crescimento de 12% para 21% das exportações da Alemanhã para Brasil, Rússia, Índia e China. O relatório informa que há “ um grande futuro para os Brics". Segundo o texto, o grupo reúne elementos para se tornar um “gigante no futuro”.
O estudo IW indicou ainda que, lentamente, os Estados Unidos perdem espaço no cenário econômico, embora se mantenha como segundo colocado para produtos alemães em 2010, apesar da queda de 5% das importações alemãs em relação a 2005", disse ele.
O Instituto de Negócios Alemão é uma entidade independente que atua no setor de negócios privados desde 1951. A sede do órgão está localizada na cidade alemã de Colônia. As informações são da Agência Brasil.
Um comentário:
Que o Brasil tem potencial para ser uma das maiores nações do mundo, ninguém tem dúvidas, mas não podemos cometer os mesmos erros de quem hoje está perdendo a liderança. caso contrário, estaremos apenas alternando posições e depois despencaremos também. Veja o exemplo da Austrália que coopta cérebros do mundo inteiro para justamente não cometer os mesmos erros no planejamento urbanos de suas cidades de origem. Assim, as cidades Australianas estão sendo construidas com previsão futurista. Na estrutura de asfalto para suportar carretas de muito peso, no sistema de cabeamento subterrâneo e no traçado das cidades, evitando possibilidades de engarrafamento. O Brasil precisa pensar grande, mas ter ciência de que mineral não dá duas safras e a monocultura satura a terra e é preciso diversificar as culturas para descansar o solo e recuperá-lo adequadamente. Façamos como os Australianos - olhos no futuro e planejamento estratégico para não morrermos na praia. PAZ+CIÊNCIA !!!
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