terça-feira, 16 de agosto de 2011

Prefeito de Monte Mor (PSDB) e mais 3 têm bens bloqueados

A decisão foi baseada em uma ação de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público (MP) que atribui aos réus um prejuízo de R$ 710 mil

 A Justiça determinou terça-feira (09) o bloqueio dos bens do prefeito de Monte Mor, Rodrigo Maia (PSDB); do secretário municipal de Administração, Carlos Gustavo Rochesel; do ex-secretário de Finanças, Anderson Evandro Luperine e de Nélson Lopes da Silva, irmão do ex-prefeito de Indaiatuba e empresário do setor imobiliário, José Onério da Silva, por superfaturamento na desapropriação de quatro terrenos na cidade.

A decisão foi baseada em uma ação de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público (MP) que atribui aos réus um prejuízo de R$ 710 mil para o pagamento à desapropriação de um terreno de Nélson Lopes da Silva. Foi determinada a indisponibilidade de carros, imóveis e investimentos em instituições bancárias dos réus no valor correspondente ao que teria sido pago a mais pela compra do terreno para eventual ressarcimento aos cofres públicos.

O MP investigava a desapropriação de quatro terrenos, determinada pelo prefeito Rodrigo Maia Santos (PSDB). O terreno pertencente a Nélson Lopes da Silva foi desapropriado pelo valor de R$ 850 mil, enquanto corretores da cidade avaliam que o terreno valha no máximo R$ 450 mil.

O que mais chamou a atenção dos promotores que investigam o caso é o fato do imóvel ter sido adquirido pelo irmão do ex-prefeito de Indaiatuba dois dias antes do terreno ter sido declarado de utilidade pública pelo prefeito da cidade. Os quatro terrenos, que totalizam cerca de mil metros quadrados, foram adquiridos por Nélson do comerciante Gilberto Amorim da Silva por R$ 300 mil, no dia 20 de maio de 2009. Um decreto do prefeito Rodrigo Maia Santos (PSDB) no dia 22 do mesmo mês determinou que a área fosse desapropriada para dar lugar a uma futura agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O prefeito de Monte Mor disse que “está tranquilo e com a consciência tranquila”. De acordo com ele, havia a necessidade de construção da agência do INSS e desconhecia o fato do terreno pertencer ao irmão do ex-prefeito de Indaiatuba. O prefeito também disse que achou “caro”o valor atribuído à desapropriação, mas que imobiliárias de Indaiatuba foram contratadas para o serviço, porque as de Monte Mor teriam se recusado a avaliar o terreno. Ele informou que vai recorrer da decisão.

Leia mais nas edições de quarta-feira (10) dos jornais do Grupo RAC

2 comentários:

hugo disse...

DE QUE ADIANTA AO HOMEM GANHAR O MUNDO SE ÊLE PERDER A SUA ALMA !

Juliana disse...

ENGRAÇADO NÉ?! O PRÓPRIO PREFEITO DIZ EM ENTREVISTAS QUE TAMBÉM ACHOU CARO, MAS PAGOU PORQUE FOI AVALIADO POR CORRETOR. AGORA VEM A PERGUNTA... SE FOSSE DINHEIRO DELE, ELE PAGARIA???