Doutorandos brasileiros podem se candidatar às bolsas de estudos, na modalidade sanduíche, nos Estados Unidos, por meio de cooperação entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Comissão Fulbright. O Programa Capes-Fulbright de Estágio de Doutorando nos EUA 2012-2013 concederá até 50 bolsas de estudos com duração de nove meses, e tem como objetivo desenvolver as pesquisas realizadas por doutorandos no Brasil e estreitar as relações bilaterais entre os dois países. Os interessados têm prazo até 15 de outubro para se candidatar.
A seleção acontecerá em cinco fases: consistência documental, análise de mérito, entrevistas, priorização das candidaturas e reunião conjunta. Os resultados finais deverão ser divulgados em dezembro deste ano.
Os bolsistas receberão, pela Capes, mensalidade para cobrir as despesas relativas a moradia, alimentação e transporte local no valor de US$ 1.300 (R$ 2.160), auxílio instalação de US$ 990 (R$ 1.643), pagamento de eventuais taxas para acesso às instalações da instituição e auxílio deslocamento ou passagem aérea de ida e volta para o translado Brasil-EUA-Brasil, a critério da agência.
Pela Comissão Fulbright são concedidos auxílio-pesquisa para o período de nove meses, variando entre US$ 2 mil (3.320) e US$ 7 mil (R$ 11.623), de acordo com a instituição norte-americana, e seguro saúde. A critério da Comissão Fulbright, o doutorando poderá participar de curso intensivo de língua inglesa nos EUA, com até quatro meses de duração, imediatamente anteriores ao início das atividades acadêmicas, incluindo estadia, taxas e material didático.
Diego Rocha - MEC Assessoria de Imprensa
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Mais informações:
Correio eletrônico Capes - Comissão Fullbright
Telefones (61) 2022-6657 (Capes) e (61) 3248-8605 (Comissão Fulbright)
Um comentário:
Carlos Brickmann
O governador fluminense Sérgio Cabral, do PMDB, aquele que teve boa parte da biografia revelada num acidente aéreo em Porto Seguro, acha que foi “uma covardia” abolir o Imposto do Cheque, por codinome CPMF. O dinheiro faz falta à saúde, decretou (com apoio de parlamentares a quem nunca falta dinheiro).
Verdade ou mentira? Em 2007, em seu último ano, a CPMF arrecadou pouco mais de R$ 36 bilhões de reais; o Governo previa R$ 55 bilhões para 2008.
Em 2008, não houve CPMF, mas a receita do Governo, que elevou outras contribuições e impostos, cresceu quase R$ 75 bilhões – bem mais do que se previa. A receita total do Governo Federal, em 2008, foi de R$ 635,5 bilhões. Neste 2011, devem ser R$ 878,7 bilhões. Um crescimento de quase R$ 250 bilhões. Ainda querem cobrar outro imposto. E, mesmo sem razão, vão cobrar.
Voltemos. Os R$ 55 bi que o Governo Federal previa arrecadar com a CPMF, em 2008, viraram R$ 75 bilhões, sem CPMF. Sem CPMF, a arrecadação passou de R$ R$ 635 bi, em 2008, para R$ 878 bilhões, em 2011. E aí vêm governadores, parlamentares, a turma das emendas, a turma dos jatinhos, os amigos de empreiteiros cuja maior credencial é a amizade de quem tem poder político, dizer que eliminar um imposto é covardia, e que esse imposto tem de ser restabelecido o mais rápido possível, com o benéfico objetivo de cuidar da saúde do povo.
Mas temos de admitir que o governador Sérgio Cabral tem razão ao chamar os outros de covardes. Porque para dizer o que ele disse é preciso ter coragem.
Tags: Carlos Brickmann, CPMF, Dilma Rousseff, Rio de Janeiro, Sérgio Cabral
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