É fato: barões da mídia pautam o governo Dilma

E assim... segue a velha mídia golpista

Cinco ministros derrubados no exíguo tempo de dez meses de governo. Derrubados pelas articulações de uma oposição midiática, liderada pelas quatro famílias (Marinho, Frias, Mesquita, Civita) controladoras das grandes corporações de mídia deste país, que nunca aceitou o governo petista de Lula e muito menos o seu continuador, o governo Dilma.

O denuncismo, os escândalos foram se sucedendo, sob a bandeira do combate à corrupção encobrindo os propósitos dos barões da mídia resumidos na disposição do chefão da Abril, Roberto Civita, que afirmou, a cerca de dois meses, a um militante petista de alto escalão: “Não tem arrego, vou derrubar a Dilma”

O governo e o PT, mesmo sabendo dos propósitos golpistas da oposição midiática vem cedendo. Não combate, não resiste, não desnuda a campanha golpista encoberta pelo moralismo anti-corrupção. Apenas cede, se encolhe, demonstra medo.

Constatação triste pra uns, feliz pra outros: Dilma não é a suprema mandatária. Seu governo está tomado pelo medo e por isso troca ministros à primeira acusação. Não leva a cabo o projeto avançado de internet pública, defende a implantação de uma Comissão da Meia-Verdade. E fica apenas na retórica quanto à implementação de medidas de regulamentação dos meios de comunicação.

Seguindo raciocínio muito parecido, o sociólogo Emir Sader escreveu em seu blog

Ps. Acabo de ouvir as declarações do ministro Orlando Silva informando sua saída do Ministério. Chamou minha atenção sua preocupação demonstrar a firme intenção em provar que é inocente das acusações de corrupção feitas pela mídia.

Ora ministro, será que o sr. não sabe que isso pouco importa? O que a mídia queria era derrubá--lo. Se o sr. é corrupto ou não pra eles pouco importa.

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