sexta-feira, 25 de julho de 2014

Dilma: "esta será a campanha da verdade contra o pessismismo"

Autor: Equipe Dilma Rousseff: A afirmação da presidenta foi feita em discurso durante jantar com apoiadores da coligação “Com a Força do Povo”, na noite desta quinta-feira, 24 de julho. O encontro foi realizado numa churrascaria da cidade de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Estiveram presentes dezenas de prefeitos, além de ex-prefeitos, deputados estaduais e federais, vereadores e apoiadores políticos, totalizando cerca de 300 pessoas.
Dilma Rousseff abordou, ainda, o clima de pessimismo que alguns tentam instalar no país. Segundo ela, faz-se com a economia o mesmo que foi feito com a Copa do Mundo e o mesmo que foi feito com a Petrobras. A presidenta lembra o que se dizia: que a Copa seria o caos, que não tínhamos competência nem capacidade para organizar uma Copa, que o Brasil seria um inferno de manifestações absolutamente violentas, que teria apagão de energia, crise de dengue e que não sairia mesmo. “Conseguimos provar com fatos que o Brasil tem capacidade para realizar uma Copa porque trabalhamos em conjunto: prefeituras, governos estaduais e governo federal conseguiram realizar uma Copa que é orgulho para todos nós”, celebra.
Para o vice-presidente Michel Temer (PMDB), as pessoas presentes ao encontro revelam o reconhecimento do povo à gestão da presidenta Dilma. “Escrevi há pouco tempo um artigo sustentando que o Brasil não ganhou, no futebol, a Copa do Mundo. Mas pela organização, ganhou o mundo. Isso é fruto da eficiência da Presidenta Dilma que conduziu a organização deste episódio que enobrece nosso país”, elogiou Temer.
No Rio de Janeiro, ressalta Dilma, o estabelecimento da parceria entre o estado e o governo federal marcou o momento de mudança nas regras do jogo político. “Essa parceria foi com base numa aliança permanente e sistemática que tinha por objetivo a responsabilidade do governo federal com um dos maiores estados do país e sua população. Um estado que estava aquém de suas possibilidades”, ressaltou. Isso viabilizou devolver ao Rio de Janeiro uma perspectiva de desenvolvimento e crescimento compatível com o potencial da região.
Dilma lembrou quando esteve no Rio de Janeiro, em julho, juntamente com o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) para celebrar o marco de produção de 500 mil barris por dia no pré-sal. E lembrou as críticas: “No Brasil tem uma mania, daqueles que sempre falam que vai dar tudo errado. E disseram que ia dar errado no caso da descoberta do pré-sal. Primeiro diziam que não íamos conseguir extrair a sete mil metros. Se conseguíssemos, seria muito difícil porque o petróleo poderia não ser comercializável. Se fosse, não tiraríamos numa quantidade expressiva. E se tirássemos, levaria muito tempo para fazer. Tudo quanto é barreira colocaram”.
Para os pessimistas, a presidenta apresentou fatos: a Petrobras, em menos de três anos de operação, alcançou 500 mil barris por dia. “Isso significa uma coisa muito simples: que nós conseguimos superar todas as dificuldades. Porque para os primeiros 500 mil, levamos 31 anos. E agora, levamos três anos. Aí entro numa característica dessa campanha. Vocês lembram que na primeira campanha do Lula a esperança ia vencer o medo. Nessa campanha de 2014, a verdade vai vencer esse pessimismo”, destacou.
Ao se referir à economia, Dilma afirmou que também faz-se o mesmo que foi feito com a Copa, considerando que tudo no Brasil está errado, a inflação descontrolada, o caos. “E nunca o caos acontece, mas provoca estrago. Cada vez que falam que vai ter racionamento e não tem, cria-se uma expectativa ruim. Por qualquer critério, o Brasil é um país que se saiu muito melhor que todos os demais diante da crise. Enquanto eles desempregaram 60 milhões de pessoas, nós criamos 20 milhões de empregos”.
E completou: “Não caímos no engodo de combater a crise demitindo pessoas, diminuindo salários e tirando direitos trabalhistas. Pelo contrário. Para diminuir o custo do trabalho tiramos impostos, desoneramos folhas de pagamento para garantir que se pudesse empregar. Nossa forma de combater a crise foi radicalmente oposta àquela até então aplicada no Brasil”.
Presente ao encontro, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), lembrou que o cenário de investimentos no Rio de Janeiro começou a mudar em 2006, com o alinhamento entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o então governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB): “(Antes disso) Quando a gente ia a Brasília, sempre éramos exemplo de política pública fracassada, de coisa ruim de um estado que olhava para o passado, da capital decadente, região metropolitana violenta, interior empobrecido… Isso aconteceu porque nunca tivemos, em nível nacional, alguém que olhasse pelo Rio de Janeiro”.
Paes recordou-se, também, que Dilma Rousseff e Pezão sempre estiveram presentes nesses períodos de avanço, que foram reforçados na gestão Dilma como presidenta. “O Rio de Janeiro foi especial no coração dessa mulher, que olhava para o Rio e disponibilizava os recursos para as coisas acontecerem. O Brasil tirou gente da pobreza e melhorou em muitas coisas. Mas pela primeira vez tivemos no Rio de Janeiro uma atenção especial. Não podemos andar para trás. Peço para que cada um de nós, em nome desse estado que a gente ama e de nossa gente, que a gente saia daqui hoje e deixe de perder tempo com outras candidaturas, que a gente possa eleger a Dilma de novo presidente do Brasil”, convocou o prefeito do Rio de Janeiro.
Em referência às obras realizadas no Arco Metropolitano do Rio de Janeiro, com R$ 2,9 bilhões em recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o prefeito de Duque de Caxias Alexandre Cardoso (PSB) lembrou que a escola de samba Grande Rio fez uma homenagem, com o Samba do Arco, para agradecer a importância deste investimento para a Baixada Fluminense. “A campanha tem enorme conteúdo. Criou-se um sentimento de que as coisas não vão bem, mas o PIB cresceu mais do que em muitos países”, destacou Cardoso.
Ele lembrou ainda os investimentos feitos pelo Programa Minha Casa Minha Vida, que apenas em Duque de Caxias beneficiou 67 mil famílias. “O Minha Casa Minha Vida é o maior projeto para recuperar a dignidade da população com casa própria e estamos vendo o sucesso dessa parceria no Rio”, completou o prefeito.
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