quinta-feira, 23 de julho de 2015

País dá salto tecnológico com produção em escala do etanol de segunda geração, afirma Dilma

O salto tecnológico proporcionado pelo etanol de segunda geração, obtido do reaproveitamento do bagaço da cana, é imenso, afirmou a presidenta Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (22), em Piracicaba, no interior de São Paulo. Com ele, será possível aumentar a produção de etanol em até 50% sem ampliar a área de cultivo, disse ela, ao inaugurar a fábrica piloto da empresa Raízen.
Além disso, a entressafra deixará de ser um problema para a produção de biocombustíveis. Outro aspecto é o ganho em relação ao meio ambiente, já que o etanol de segunda geração poderá emitir 15 vezes menos carbono na atmosfera que o etanol de primeira geração.
“A inauguração dessa planta de produção de etanol celulósico, [produzido] com base na celulose, que é o chamado etanol de segunda geração, é a materialização de um sonho que, muitos daqueles que trabalham nessa área vêm perseguindo há anos e anos, para não dizer há décadas”, afirmou
Essas são razões mais que suficientes para explicar porque a construção dessa planta foi financiada com um investimento de RS$ 207,7 milhões do governo federal, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), acrescentou.
O projeto foi um dos selecionados no âmbito do Inova Empresa, na linha estratégica do Plano Nacional de Apoio à Inovação Tecnológica e Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (Paiss), “um programa cujo objetivo é assegurar que o Estado brasileiro participe do incentivo inicial para a inovação”, acrescentou a presidenta.
Desta forma, ressaltou Dilma, o governo federal se tornou parceiro da Raízen nesta planta, “porque, ao consolidar a produção do etanol celulósico em escala comercial, nos manteremos na vanguarda da produção e do uso desse combustível. E também porque entendemos a importância de somar esforços quando se investe em inovação, uma das bases decisivas para o novo ciclo de crescimento que estamos construindo”. Blog do Planalto.

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