sábado, 27 de dezembro de 2008

Destaques das revistas da semana – 27dez

REVISTA VEJA:
A ministra com costas quentes - Ela começou o ano como a "mãe do PAC" e terminou como a escolhida de Lula. Sim, Dilma Rousseff é a candidata do presidente à sua sucessão, como finalmente admitiu o próprio, em novembro. Mas 2008 não trouxe apenas boas notícias para a ministra-chefe da Casa Civil. Em março, ela esteve às voltas com um escândalo que ameaçou respingar nas suas costas – já naquele tempo quentes, mas não tanto. Pouco depois de vir à tona a denúncia de que ministros do governo estavam usando cartões corporativos com finalidades indevidamente recreativas, um grupo de assessores da Casa Civil, supostamente a título de revanche, foi encarregado de escarafunchar os arquivos do Palácio do Planalto. Aparentemente, a idéia era encontrar gastos igualmente pouco republicanos do ex-primeiro casal Fernando Henrique Cardoso e, assim, constranger a oposição. Sendo a Casa Civil o domínio da ministra e estando sua principal assessora diretamente envolvida no imbróglio, era de esperar que sobrasse para ela. Tudo se resolveu milagrosamente, porém, quando uma sindicância interna – da Casa Civil – concluiu que o dossiê não era dossiê e, sim, um "banco de dados", embora ninguém tenha entendido que diferença isso faz. No mês em que o escândalo do dossiê – quer dizer, do banco de dados – estourou, um levantamento do Datafolha apontou que Dilma tinha míseros 4% de intenção de votos. No início de dezembro, uma nova pesquisa feita pelo mesmo instituto mostrou um crescimento de 8 pontos em torno do seu nome. O PAC pode ter terminado o ano cambaleante. Mas Dilma Rousseff, essa sim, acelerou e cresceu, no melhor cenário.

REVISTA Istoé
O poderoso Lula - Lula figura em 18º lugar na lista das 50 personalidades mais poderosas do mundo feita pela revista americana Newsweek. Ficou na frente de Bill Gates (fundador da Microso ), de Oprah Winfrey (a mais famosa apresentadora de tevê dos EUA) e de Rupert Murdoch (magnata das comunicações). Lula é elogiado por ter colocado o Brasil entre as "economias emergentes mais saudáveis do mundo". No topo da lista está Barack Obama.

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