segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

MÁ NOTÍCIA PARA A OPOSIÇÃO

OCDE: Brasil é o único em 35 países
'a escapar de forte desaceleração'
As perspectivas econômicas para o Brasil continuam mais positivas do que para os países ricos e outras grandes economias emergentes, como a China, Índia e Rússia, segundo relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgada nesta segunda-feira em Paris.A organização prevê que o Brasil é o único dos 35 países analisados no novo Indicador Composto Avançado que não deverá registrar forte desaceleração econômica nos próximos seis meses."Os Indicadores Compostos Avançados em relação a novembro de 2008 sinalizam uma desaceleração profunda nas sete grandes economias mundiais e para as grandes economias que não são membros da OCDE, principalmente a China, a Índia e a Rússia", afirma o relatório.Já em relação ao Brasil, como havia previsto no início de dezembro passado, com dados relativos a outubro de 2008, a OCDE estima que o país deverá registrar apenas uma "leve desaceleração" de sua atividade econômica.QuedaApesar disso, o Indicador Composto Avançado em relação ao Brasil caiu 1,1 ponto em novembro na comparação com os dados do mês anterior e está 2,9 pontos abaixo do nível registrado há um ano.Mas o Brasil é o único do grupo das 29 economias que integram a OCDE e os seis países não-membros da organização analisados neste último relatório que ultrapassa a barreira de 100 pontos, utilizada como referência para classificar o nível de atividade econômica dos países.Neste novo indicador, o Brasil totaliza 101,2 pontos, enquanto os demais 34 países estão abaixo dos 100 pontos. No relatório anterior, o Brasil registrava 102,3 pontos.Segundo a metodologia para o cáculo do índice, os países que registrarem queda, mas mantiverem o indicador acima de 100 registram "leve desaceleração". Os que tiverem redução de atividade econômica e ficarem abaixo de 100 pontos recebem a classificação de "desaceleração", que pode ser caracterizada como forte em função do número de pontos perdidos.Para calcular o Indicador Composto Avançado, a OCDE leva em conta vários indicadores econômicos de curto prazo ligados ao Produto Interno Bruto (PIB), como a produção industrial, por exemplo.Outros paísesA queda de 1,1 ponto registrada pelo Brasil em novembro é, no entanto, menor que a de outras grandes economias emergentes. O Indicador Composto Avançado da China diminuiu 3,1 pontos em novembro e está 12,9 pontos abaixo do nível verificado há um ano.No caso da Índia, a queda foi de 1,2 ponto em novembro, mas totaliza 7,6 pontos na comparação anual. A Rússia registra a maior queda entre os grandes emergentes que não são membros da OCDE, com uma redução de 4,3 pontos em novembro e de 13,8 pontos na comparação com os últimos 12 meses.Para os países que integram a OCDE, a queda em novembro foi de 1,3. Na comparação com o nível registrado em novembro de 2007, a redução é de 7,3 pontos.Os Estados Unidos totalizam uma queda de 1,7 em novembro e estão 8,7 pontos abaixo do nível verificado há um ano.Nos países da zona do euro, o indicador diminuiu 1,1 ponto em novembro passado e está 7,6 pontos abaixo do total registrado na comparação anual, segundo a OCDE. Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil
Chora oposição e mídia safada

5 comentários:

Anônimo disse...

ANDRÉ LUX:
DIVIDIR PARA CONQUISTAR
Extrema direita mostra os dentes e coloca Obama numa sinuca de bico

É aquela velha tática da direita e sua mídia venal reeditada: dividir para conquistar. Quando vêem que não podem com ele, juntam-se a ele, e fingem dar apoio. Mas o que dão mesmo é corda, para ver quando poderão tentar enforcá-lo.

- por André Lux, jornalista (http://tudo-em-cima.blogspot.com/)

Estou voltando de férias, mas venho acompanhando estarrecido pelas bancas e blogs a repercussão do PiG sobre o atual massacre dos Palestinos no gueto onde foram aprisionados chamado de "Faixa de Gaza".

Assim como afirmou o Eduardo Guimarães em seu blog, também estranhei uma cobertura bem menos pró-Israel do que costume - com exceção da grotesca revista Veja com sua delicadeza de mamute que já virou piada faz tempo e das distorções ridículas como chamar de "guerra" o ataque de um Estado militar contra civis.

Mas, no terceiro dia dos ataques, algo me chamou a atenção na Folha de S.Serra. Abaixo da manchete, uma chamada criticando o "silêncio" de Obama. Foi então que caiu a ficha - e uma amiga brasileira que vive nos EUA e participou ativamente da campanha para eleger o negro Obama teve a mesma impressão que eu.

O governo Bush está em seus dias finais e, de repente, Israel invade Gaza com brutalidade máxima e sem motivos reais para tanta ferocidade. Todos sabemos que Israel não iniciaria os ataques sem a aprovação dos EUA. Com Bush na berlinda, agora todas as atenções voltam-se para Obama, ainda mais com o PiG mostrando - como nunca mostrou antes - os horrores do massacre contra crianças inocentes (pergunte-se por que imagens brutais como essas que agora ganham destaque na primeira página de Folhas e Estadões da vida não eram divulgadas quando os EUA invadiram o Afeganistão e o Iraque, por exemplo, e você vai entender o que estou querendo afirmar).

O que tem a dizer Obama? Vai apoiar os ataques, para garantir o suporte da comunidade judaica e evitar enfurecer os extremistas? Ou vai condená-los, como certamente espera a maioria dos que votaram na esperança da "mudança"?

Ou seja, com um golpe só, a extrema-direita garante mais uma guerra para lubrificar sua indústria bélica e, de quebra, coloca Obama numa sinuca de bico.

Pelo andar da carruagem e a julgar pelas primeiras reações de Obama, que obviamente já percebeu que o abacaxi que tem para descascar pela frente é muito maior do que esperava, logo veremos eleitores "decepcionados" ganhando destaque no PiG. Em seguida virão denúncias de "corrupção" (que, reparem, já estão começando a pipocar contra políticos próximos a ele) e afins. Igualzinho fizeram e fazem aqui com o Lula todo santo dia...

É aquela velha tática da direita e sua mídia venal reeditada: dividir para conquistar. Quando vêem que não podem com ele, juntam-se a ele, e fingem dar apoio. Mas o que dão mesmo é corda, para ver quando poderão tentar enforcá-lo.

Teoria da conspiração de esquerdistas malucos? Aguardem para ver... Depois não digam que eu não avisei.

Anônimo disse...

SGERAL:
> NOTA DE REPÚDIO E SOLIDARIEDADE

Os editores das revistas abaixo relacionadas manifestam publicamente seu mais firme e
veemente repúdio à operação de extermínio desencadeada pelo Estado de Israel contra o povo palestino na Faixa de Gaza. Inegável é reconhecer que a política genocida de Israel contra os palestinos é beneficiária do apoio direto do imperialismo norte-americano e demais potências imperialistas. Entendemos que a possibilidade de uma paz duradoura no Oriente Médio impõe que o governo dos Estados Unidos e as demais potências imperialistas cessem sua política intervencionista na região e que a legítima reivindicação histórica de criação do Estado livre e
independente da Palestina se transforme em concreta e imediata realidade.

Diante das atrocidades em curso, os editores das publicações signatárias manifestam sua mais viva e irrestrita solidariedade à heróica resistência do povo palestino.

ALTERNATIVES SUD - Bélgica
AMÉRICA LATINA EN MOVIMENTO - Equador
AMÉRICA LIBRE - Argentina
ANTÍTESE - Brasil
CAMINOS - Cuba
CAROS AMIGOS - Brasil
CASA DE LAS AMÉRICAS - Cuba
CONTRETEMPS - França
CRÍTICA MARXISTA - Brasil
CRÍTICA Y EMANCIPACIÓN - Argentina
DARIO VIVE - Argentina
EM DEBATE - Brasil
ESTRATÉGIA INTERNACIONAL - Brasil-França
FORUM - Brasil
HERRAMIENTA - Argentina
HISTÓRIA & LUTA DE CLASSES - Brasil
INTERNATIONAL SOCIALIST REVIEW - Estados Unidos
ISKRA - Brasil
LE MONDE DIPLOMATIQUE - Brasil
LUTAS & RESISTÊNCIAS - Brasil
LUTAS SOCIAIS - Brasil
MAISVALIA - Brasil
MARGEM ESQUERDA - Brasil
MARXISMO VIVO - Brasil
MONTHLY REVIEW - Estados Unidos
NOVOS RUMOS - Brasil
NOVOS TEMAS DE CIÊNCIAS HUMANAS - Brasil
OUTUBRO - Brasil
PATRIA GRANDE - Bolívia
PERIFERIAS - Argentina
PRENSA DE FRENTE- Argentina
PRINCÍPIOS - Brasil
PUNTO FINAL - Chile
REVISTA DO BRASIL - Brasil
REVISTA DO OSAL - Argentina
REVISTA SEM TERRA - Brasil
RUBRA - Portugal
RUTH CUADERNOS DE PENSAMENTO CRÍTICO - Panamá
SHIFT - Portugal
SOCIALISM AND DEMOCRACY - EUA
TEMAS - Cuba
TEORIA & DEBATE - Brasil
TRAJETORIAS - Argentina

Anônimo disse...

AGÊNCIA CARTA MAIOR:
Gaza e os crimes de guerra de Israel

Israel, patrocinado pelos Estados Unidos, há muito trabalha pelo enfraquecimento da ONU, seu sistemático desmantelamento e desmoralização como organismo de mediação entre as nações.

Gilson Caroni Filho

"A única fonte de otimismo, a meu ver, continua sendo a coragem dos palestinos para resistir. Foi por causa da Intifada e porque os palestinos se recusaram a capitular diante dos israelenses que chegamos à mesa de negociação — e não apesar de tudo isso, como alguns insistem em dizer. O povo palestino vai continuar se opondo aos assentamentos ilegais, ao exército de ocupação, aos esforços políticos para pôr um ponto final em sua aspiração legítima de ter um Estado".
(Edward Said)

Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em dezembro de 2008, que a crise no Oriente Médio demonstrava falta de coragem da ONU por conviver com suas resoluções sabotadas pelos Estados Unidos, setores da imprensa nativa acusaram o governo brasileiro de assumir um viés claramente antiamericano. Passadas duas semanas, com a morte de aproximadamente 900 palestinos, sendo que 200 eram crianças, fatos e falas parecem dar razão ao presidente. Dois pronunciamentos, em especial, merecem destaque. Não só pelos autores como pelos aspectos comuns implícitos.

De um lado, a alta comissária de Direitos Humanos das Nações Unidas, Navanethem Pillay, diz que "há indícios de que Israel cometeu crimes de guerra na ofensiva contra a faixa de Gaza". De outro, o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, condena resolução do Conselho de Segurança da ONU e pede paciência, pois "Israel está se aproximando dos objetivos que se impôs, mas ainda são necessários mais paciência, determinação e esforço".

Por "indícios", Pillary se refere ao bombardeio de uma escola dirigida pela organização no campo de refugiados de Jabaliya, ao ataque a um abrigo para refugiados e à explosão de um caminhão de suprimentos para a população civil. A declaração de Olmert revela a prepotência de um Estado empenhado na "solução final" da questão palestina. À força de "fatos consumados", como a muralha, os assentamentos, a destruição de moradias e plantações, o monopólio das fontes de água e o êxodo contínuo, a chamada " solução de dois Estados", um israelense e outro palestino parece crescentemente insustentável.

Como bem destacou Oswaldo Coggiolla, "a verdade é que só um cinismo sem limites permitiria chamar "Estado Palestino" aqueles guetos de miséria cercados por colonos e militares sionistas, com franca supremacia econômica, política e militar".

Se, desde as eleições do Hamas, a situação da população de Gaza se deteriorou devido às sanções, especialmente americanas e européias - que deixaram mais de 165 mil trabalhadores árabes sem receber salário - e à ação do governo israelense que passou a reter impostos que recolhia e repassava aos palestinos, é uma ilusão imaginar que isso teria sido diferente caso o resultado do pleito fosse outro.

O grande problema da Palestina, onde vivem cristãos, judeus e islâmicos, é que nenhuma regra parecia valer para os desígnios sionistas. Antes da ofensiva, a região era alvo de incursões e operações militares que danificavam a infra-estrutura e deixavam mais distante qualquer sonho de paz.

Em artigo escrito para o The Independent, Sami Abdel-Shafi, relatava que " os foguetes pouco freqüentes do Hamas - disparados do norte de Gaza para o sul de Israel - eram usados pelo governo israelense como justificativa para a guerra desproporcional contra Gaza". O que Sami não escreveu é que a expansão sionista arruinou a agricultura palestina mediante confisco de terras e a imposição de quotas para a exportações ao mercado israelense.

O sistema hidráulico, desde 1982, é administrado por Israel. Enquanto os habitantes palestinos de Gaza e Cisjordânia dispõem de 115 milhões de metros cúbicos de água por ano (19% dos recursos existentes), a economia israelense e os assentamentos judeus dispõem de 485 milhões de metros cúbicos. Diante desse quadro é fácil antever os objetivos de Olmert: dobrar a resistência palestina e, mediante, "negociações" consentir que a OLP administre um gueto, mantendo Gaza separada da Cisjordânia.

O que Navanethem Pillay parece não se dar conta é que o que ela chama de indícios aponta para algo bem mais dramático: Israel, patrocinado pelos Estados Unidos, há muito trabalha pelo enfraquecimento da ONU, seu sistemático desmantelamento e desmoralização como organismo de mediação entre as nações.

Em 2006, quando atacou o Libano, Israel bombardeou uma instalação da ONU, matando quatro de seus observadores, além de ter atacado comboios e campos de refugiados sob proteção daquela instituição. Pillary deve saber que nenhum desses atos recebeu sequer uma condenação formal das Nações Unidas, graças ao veto estadunidense no Conselho de Segurança. É bom lembrar que 30% dos mortos eram crianças com menos de doze anos de idade.

Na cartilha do arranjo geopolítico regional, a definição de crime de guerra depende de quem o executa. E aos que pensam que a história está se repetindo em Gaza, convém fazer um lembrete: não confundam repetição com continuidade. O que Israel proporciona ao mundo não passa de farsa e tragédia. As duas não são excludentes. E o ódio resultante dessa combinação é incalculável.

Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, colunista da Carta Maior e colaborador do Observatório da Imprensa.

Anônimo disse...

Fui candidato a vereador em Curitiba na eleição de outubro pelo (PPS) - obtendo a votação de 1085 votos. Sou funcionário público (Investigador da Polícia Civil), em Curitiba há 30 anos.
Sou admirador da história política da Exma. ministra Dilma Roussef, quero receber e-mails sobre as suas atividades, conclamá-la a vir ao Paraná, estabelecer raízes e andar por Curitiba, Paranaguá, Ponta Grossa, Guarapuava, Londrina, Maringá, Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu, os grandes colégios eleitorais do Estado. O Sul do País precisa ser visitado pela sra. ministra e torna-la conhecida.

Abraços,
Valdir Bicudo - (41) 9669-5013
bicudoapito@bol.com.br

Anônimo disse...

Daniel e equipe.
Bom dia,

Faço parte desta gama de 47,8% que não conhece a história da Dilma, no entanto tive o prazer de conhecer o blog e como tenho um em construção dedicado a mulheres de quarenta anos (vide abaixo) e por sempre ter sido petista apesar de não ser filiada, sou representante sindical da minha categoria como funcionária da LIGHT (RJ) e estive na mesa de negociação representando os empregados no acordo coletivo de 2007/2008, defendo os interesses da categoria, fato que me fez interessar a participar de forma mais acentuada e engajada.

Gostaria, no entanto que tivesse uma orientação de como me filiar ao partido , gostaria de utilizar meu blog para divulgar as matérias do blog da Dilma , apesar de não saber ainda como faço isso, baseados na idéia dela ser a primeira mulher presidente do Brasil, e confiando na indicação do nosso presidente.

No aguardo,
Monica Araujo
http://aosquarentaamil.blogspot.com/