Deslumbrado e presunçoso, Lula da Silva atropela o debate sobre as carências institucionais do país. A pouco menos de dois anos da transmissão do poder ao vitorioso em outubro de 2010, patrocina proposta de reforma político-partidária sem debatê-la com a sociedade, a quem cabe, republicana e democraticamente, opinar. Sem a precedência de qualquer consulta, o texto gera inconformidade na base congressual palaciana e no bloco de oposição. Acesa a fogueira do conflito, bombeiros palacianos jogam fortes jatos de interlocução conciliadora para tentar apagá-la. Para não falar só do Executivo, recorde-se que a reordenação das estruturas de legitimação do poder permanece há anos – uma década, pelo menos – em moroso debate no Parlamento. Até agora, apenas modificações superficiais obtiveram aval do Legislativo. Em vista da... [ler mais]
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