A ordem no governo é cortar custeio, mas nunca investimento, principalmente do PAC. Seguindo essa determinação, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, anunciou na semana passada um contingenciamento no Orçamento Geral da União de R$ 37,2 bilhões, sendo R$ 22,6 bilhões em custeio e R$ 14,6 bilhões em investimentos. Não houve corte algum em obras do PAC. "Vamos preservar os projetos do PAC", afirmou Bernardo. Ao todo, somente o PAC ficou com aproximadamente R$ 19 bilhões. Em dezembro do ano passado, Dilma Rousseff já havia anunciado a decisão de engordar o PAC com mais R$ 132,2 bilhões, afirmando que a maior parte do dinheiro vai para setor energético. Segundo ela, o segmento de petróleo e gás natural precisará de R$ 187,7 bilhões até 2010. Entre os projetos que deverão estar listados no novo balanço estão os testes nos campos de exploração do pré-sal. O projeto-piloto de exploração do Campo de Tupi, na Bacia de Santos, por exemplo, deve receber US$ 9,3 bilhões. Ontem, no Rio de Janeiro, Dilma Rousseff refutou a hipótese de que o PAC seja apenas um instrumento de marketing político ou uma lista de obras. O comentário foi feito justamente durante a inauguração do Colégio Estadual Luiz Carlos da Vila, uma obra do PAC. "Essa história de marketing não existe. Hoje estamos pegando o PAC com as mãos, porque o PAC é uma combinação de realizações que beneficiam a comunidade. O PAC também desenvolve a auto-estima. Mostra ser possível que os serviços prestados à população, até então abandonada pelo poder público, sejam de alta qualidade", disse a ministra. Na mesma ocasião, o ministro das Cidades, Márcio Fortes, garantiu investimentos de R$ 5 bilhões do PAC em todo o Estado.
Conforme a Gazeta Mercantil adiantou em 19 de janeiro, desde o lançamento do PAC quase R$ 19 bilhões foram desembolsados pelo Executivo com obras do programa. No ano passado foram gastos R$ 11,3 bilhões, dos quais R$ 7,5 bilhões são relativos aos restos a pagar (dívidas de anos anteriores pagas em exercícios seguintes). A verba autorizada para o PAC nos orçamentos de 2007 e 2008 é de R$ 35,4 bilhões, ou seja, o governo ainda poderia investir R$ 16,4 bilhões. Os dados fazem parte de levantamento realizado pelo Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, admitiu ontem que a crise econômica vai afetar a popularidade do governo, mas evitou considerar o PAC como um instrumento de plataforma política para as próximas eleições presidenciais. "Todo governo precisa ter um programa de investimentos", disse. O presidente da CNI destacou ainda que 40% do PAC envolve projetos da Petrobras, investimentos que são necessários para manter o nível de emprego e de aquecimento da economia. A lentidão do PAC vinha sendo criticada por diversos setores da sociedade. No final de 2008, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady, reclamou que o "emperramento" das obras do PAC acentuava ainda mais os efeitos da crise econômica. (Ana Carolina Oliveira e Ayr Aliski - Gazeta Mercantil).
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