Em pouco tempo da chefia da Casa Civil, Dilma Rousseff arrumou a administração, disciplinou e coordenou os vários setores do Governo, infundiu-se espírito novo, fê-lo funcionar com uma então inimaginável eficiência e precisão. Mediante um programa de recuperação nas rodovias, que pôs em prática com uma rapidez nova, entrou a refazer positivamente a imagem do Governo Lula, em todos os seus setores, a administração federal entrou a operar com uma eficiência surpreendente, restauradora da normalidade. O Povo percebia e devidamente valorizava o que via.
Veio a reeleição de Lula em 2006. Ela(Dilma Rousseff) se deveu principalmente ao correto desempenho do seu governo em muitos pontos importantes. Aquilo que não fora feito passara um tanto despercebido. E boa parte das ações omitidas entrou a ser praticada neste segundo período de Governo, uma outra parte ainda a atenção do Governo – e, portanto, de Dilma. Por exemplo: a proteção da Amazônia e a regionalização da televisão brasileiro.
Já faz algum tempo que Lula vem falando, com admirável persistência e coerência, na candidata da Dilma Rousseff à sua sucessão em 2010. Na condição de principal responsável e grande fautora dos acertos de Lula, ela é uma candidata inatacável. Perfeita.
Que tem também, em seu favor, um passado político caracterizado pela coerência ideológica sustentada com exemplar pela coragem. Certamente ele terá sabido adaptar suas convicções as profundas alterações da realidade do mundo ocorridas nas quatro últimas décadas, mas sem abdicar de alguns princípios e objetivos essenciais. Dilma Rousseff é uma pessoa em quem se pode confiar.
Mas é a Dilma Rousseff que me parece pertencer agora a vez de candidatar-se à sucessão do presidente Lula, se ela for a candidata, espero que o eleitorado não falhe ao Brasil. Como falhou em 1960 e em 1989. Escrito por Alaor Barbosa – Advogado e Escritor – publicado originalmente no Jornal Diário da Manhã – Goiânia (GO).
Nenhum comentário:
Postar um comentário