A ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff afirmou na noite de terça-feira, durante a festa de 29 anos do PT, que seu partido deverá tentar repetir a aliança com o PMDB na corrida presidencial do ano que vem. "Acredito que seja possível essa aliança", disse ela. "Não estamos nos unindo em torno de questões imediatas, e sim em torno de um programa de crescimento, desenvolvimento do país e inclusão social." Dilma é cotada para encabeçar a chapa governista, com um integrante do PMDB como seu vice. A ministra ainda não reconhece abertamente a possibilidade de ser candidata, mas confirmou na festa que adotará uma nova agenda política, passando a participar de uma série de encontros com integrantes do PT e de movimentos sociais. De acordo com reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta quarta-feira, a agenda de campanha será cumprida a partir de março e visa dar à ministra treinamento de candidata. O partido acha que Dilma precisa aprender a se comunicar melhor com o eleitor. Ao chegar à festa de aniversário do partido, Dilma confirmou que pretende adotar a agenda de fim de semana para aproximá-la da população. "Um dos papéis do governo é sair dos gabinetes. E por isso conseguimos enfrentar essa crise em melhores condições", afirmou. "Vamos ter o cuidado de viajar pelos estados prestando contas do PAC, verificando obras que estão em atraso. É aquela história, o olho do dono engorda o boi. Nosso boi é o PAC e ele já está gordinho. Não é aquele boi esquelético de antes.
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