segunda-feira, 2 de março de 2009

Crítica da Dilma à Ideologia de Segurança Nacional na politicagem do PIG&PSDB&DEM

Francisco Antônio de Andrade Filho

O Partido da Imprensa Golpista, camuflada na fala e na escrita, usa todos os meios de comunicação para anunciar a onda da perversidade do PSDB&DEM. Os golpistas, encapuzados em negrito, ideólogos da segurança, descobrem na Dilma, a inimiga da Pátria. E decidem resgatar as torturas da Ditadura. Entram com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral, alegando que a "exposição ostensiva" da ministra, é uma tentativa de fazer política antecipada ao inaugurar obras do PAC, entre outros eventos.

A Mãe do PAC rebateu acusações de uso da máquina federal para a promoção de sua eventual candidatura, dizendo: "eu não policio ninguém, e acho que vivo numa democracia, em que as pessoas têm o direito de se manifestar". E categoricamente, afirma ser" do tempo em que uma música era um crime contra a segurança nacional, mas isso não existe mais, vivemos numa democracia. Agora, eles querem “interditar o governo”.

Essa crítica da Dilma à postura ideológica de segurança nacional, encarnada no corpo e na mente da minoria oposicionista (DEM&PSDB) mostrou-se mais diretamente, assim. Aconteceu no Senado Federal frente a uma pergunta perversa e irônica do DEMO-AGRIPINO-MAIA, que se revelou “inimigo do Comunismo” e, assim, defensor obsessivo da Ditadura Militar. Com voz corajosa de um bom combatente, Dilma responde:

Eu fui barbaramente torturada. Qualquer pessoa que ousar falar a verdade para os torturadores, entrega os seus iguais. Agüentar tortura é algo dificílimo. A dor é insuportável. Eu me orgulho imensamente de ter mentido na tortura. Salvei companheiros da morte. Surge, aqui, um instante desafiador para um diálogo da verdade que nos liberta. Há um significado ideológico, de relação entre a postura do trabalho da ministra e a politicagem da frenética oposição em “interditar o governo Lula”. Entre uma e outra, percebo que os herdeiros golpistas da Ditadura Militar são ideólogos da Segurança Nacional no Brasil e em toda a América Latina. De um lado, pesquisa revela que 81% do PT acatam e abraçam Dilma Presidente 2010. E gritam: “Deixem a mulher trabalhar”. Enquanto isso, o conflito e desespero entre SERRA e AÉCIO é uma realidade escancarada em vários blogs e sites; e escondida pelo PIG. E em nome deles, dubiamente, FHC ordena: “Não deixem Dilma trabalhar. Nosso lema é ”Interditar o Governo LULA”. Eis alguns tópicos para debates e comentários cibernéticos:

1 - Posturas ideológicas não nascem do nada - A idéia chave das ciências humanas é que a ideologia só pode surgir numa sociedade histórica, “uma sociedade para a qual o fato de ter uma origem, é uma questão.” Não existe ideologia em si mesma. Ela é sempre um fenômeno social. Surge em determinado contexto histórico-social como tomada de consciência coletiva de certos fatores operantes em tal contexto e de certos valores nele presentes.

2 – Ideologia é processo histórico - Aqui, a ideologia aparece como sistemas de pensamentos, crenças e normas que participa constantemente da regulamentação social e que em ampla medida “se reproduz inconscientemente em cada um de nós.” Define o sistema cultural que exprime e interpreta as idéias, as crenças, os comportamentos típicos pertencentes a um grupo humano. Surge como um elemento de consciência coletiva, dentro de uma estrutura social em processo de mudança:

A análise das ideologias tem como marco teórico e prático, essa ciência das formações sociais em seu processo de modificação de dominância. Reafirmamos: as ideologias não são inteligíveis em si mesmas. A verdade surgirá apenas através da sua relação com as condições sociais de produção.

3. Ideologia é representação da realidade - Ela consiste, então, em compreender que toda vida social e, portanto, histórica, é essencialmente prática, e consiste na atividade, no trabalho e na ação dos homens com a natureza e com os outros homens. A ideologia é uma representação das realidades. É decisiva a relação do homem para com a natureza, para com as decisões materiais da sua existência. Não são as idéias filosóficas, religiosas, políticas, científicas, etc. que são consideradas como as forças motrizes da história e sim as “necessidades materiais dos homens” e, ainda “não é a consciência que determina a vida, mas sim a vida que determina a consciência.”

4. Tarefa da ideologia - Representação das realidades, a ideologia é também falseadora. É um modo falso de pensar, no qual a realidade é vista de maneira distorcida, ficando, por assim dizer, invertida como numa “câmara escura

5. Em que sentido, a postura ideológica é deformadora? A ideologia é a inversão deformadora da realidade. Ela afirma e nega; expressa verdade das realidades numa imagem invertida. Ela as oculta, oferecendo aos homens uma representação mistificada do sistema social, para mantê-los em seu “lugar” no sistema de exploração de uns pelos outros. Necessariamente deformante e mistificadora numa determinada sociedade, a ideologia é produzida como tal ao mesmo tempo pela opacidade da determinação pela estrutura e pela existência da divisão e das desigualdades sociais.

As instituições, para sobreviverem, são asseguradas por diversos mecanismos de produção e reprodução..A dominação política não se pode efetuar unicamente por intermédio da repressão: a dominação política da oposição implica a intervenção decisiva da ideologia que legitima essa repressão. Elas realizam-se e encarnam-se nas instituições de dominação. E a Ideologia da Segurança Nacional se torna, hoje, politicagem do PIG&DEM&PSDB. Obsessivamente, inimigos do Comunismo/Socialismo, perseguem Dilma Roussef; e para eles, ela é inimiga da Pátria. É preciso torturá-la, de mil maneiras. Ela é proibida de viajar pelo Brasil afora. Não pode trabalhar, nem falar. E, de outro, na crítica da Dilma, eles, assim, é que são inimigos da Ordem e Progresso no Brasil.


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