Brasília em Tempo Real: Assim como assumiu o papel de mãe do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, vai ocupar posição semelhante no ambicioso plano de habitação que o governo federal vai lançar em 15 dias e que tem como objetivo principal a construção de 1 milhão de casas populares. Ficará a cargo da ministra e virtual candidata do PT à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a coordenação do programa e a interlocução direta com governadores e prefeitos para definir os detalhes de onde e como o projeto será implantado. "O plano tem como objetivo também a geração de empregos para combatermos a crise", afirmou Dilma durante inauguração de uma estação de tratamento de esgoto em Campinas. Poucas horas antes, a ministra reuniu-se com um grupo de 20 prefeitos da região para discutir o andamento das obras do PAC. Apesar de ainda não ter sido lançado oficialmente, o plano habitacional que o governo promete há quase um mês vem ganhando cada vez mais destaque nas aparições públicas de Lula e de Dilma. Ontem, em mais uma escala do périplo de divulgação das obras do PAC que o presidente e sua virtual candidata vêm fazendo pelo país o assunto foi retomado várias vezes. Dilma fez questão de ressaltar à plateia de cerca de 2 mil pessoas, a maior parte moradores dos bairros periféricos de Campinas levados ao local por 30 ônibus cedidos pela Odebrecht, construtora da obra, que a construção das casas populares servirá para criar empregos. "Além de criar moradia para pessoas com renda de zero a seis salários mínimos esse programa vai gerar milhares de empregos, esse é um dos objetivos fundamentais dele", disse a ministra.
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