NOVA YORK (Reuters) - A economia brasileira vai crescer neste ano graças à demanda interna e aos investimentos públicos, que compensarão as pressões decorrentes da crise financeira global, disseram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus principais ministros nesta segunda-feira. Mas a previsão indica que o país não irá escapar a uma breve recessão, já que o crescimento dificilmente será retomado antes do segundo semestre. A economia brasileira despencou no quarto trimestre de 2008, época do recrudescimento da crise. "Vamos crescer em 2009 menos do que gostaríamos, menos do que poderíamos crescer se não houvesse crise externa. Mas vamos crescer", disse Lula em conferência de investidores em Nova York. A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata à sucessão de Lula em 2010, foi um pouco mais específica. Ela anteviu um retorno ao crescimento no segundo semestre, depois de uma contração de 3,6 por cento no PIB no último período de 2008, que, segundo a maioria dos analistas, se prolongou no começo de 2009. "Todos os sinais apontam para uma recuperação, ou pelo menos uma redução no declínio e a possibilidade de retomar o crescimento no segundo trimestre e no segundo semestre deste ano", disse Dilma.
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