Ao falar sobre as consequências da crise econômica, ontem, durante a inauguração da estação do metrô em Cajueiro Seco (Jaboatão) o presidente Lula recorreu à sua história de vida. Disse que não teme cara feia e muito menos de crise. "Se eu fosse um homem que tivesse medo de crise, eu nem teria nascido, porque no tempo em que eu nasci, a gente não tinha certeza, na miséria em que eu nasci,se uma criança viveria até os cinco anos de idade. Eu mesmo tenho quatro irmãos que morreram pagãos, quatro, lá em Caetés, que naquele tempo era Garanhuns. Porque a gente morria ou porque não tinha tratamento médico, a gente morria porque quando nascia não tinha o que comer", relembrou.
Disse que tomava café acocorado em um fogão de lenha de uma boca só. "Era uma cuia de farinha com café preto, era aquilo que a gente comia. E virei um baita homem bonito desse. Eu fico imaginando que as crianças, tomando café de manhã, almoçando e jantando todo dia, vão ficar fortes". Em seguida voltou a garantir que a crise não o assusta. "Vamos derrotá-la é fazendo investimento, é fazendo obras nas cidades", frisou, referindo-se ao lançamento, nesta quarta-feira, do programa do governo federal para a construção de 1 milhão de casas populares. Por Josué Nogueira, do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR.
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