As notícias são boas e ruins para Aécio Neves. Se ele disputar a Presidência da República, terá uma forte rival no seu Estado, onde o PT é bem votado. Mas, se for atropelado por São Paulo e tiver que cruzar os braços na sucessão presidencial em Minas, como já me disse que o fará (se a disputa for leal e perder), Aécio entra firme na campanha de Serra, Dilma cresce ainda mais no Estado, repetindo o voto "Lulécio" de 2002 e 2006. Há dias, o experiente tucano Sílvio Mitre me disse que o exército de campanha presidencial de Aécio é pequeno, de Brancaleone. O que se comprovou esta semana, quando o presidente do PSDB-MG, deputado Paulo Abi Ackel disse que Aécio tem plano B - disputar o Senado. Os paulistas adoraram. O presidente da Associação Mineira de Municípios, Celso Cota, disse que só há um plano, disputar a Presidência da República. Mas a fala de Paulo Abi Ackel marcou negativamente. Voltando a Virgílio Guimarães, que foi relator da reforma tributária na primeira fase, pergunto-lhe sobre as chances de aprovação da mesma agora. Ele me diz que é uma situação contraditória porque com a crise, a reforma tributária é, ao mesmo tempo, mais necessária e mais difícil de acontecer porque nenhum setor governamental quer perder recursos em qualquer momento. Ainda mais agora, quando se espera que a crise se reduza no fim do primeiro semestre, mas ninguém tem certeza disto. Por isso, ele não descarta a possibilidade da reforma tributária acontecer ainda este ano, talvez no segundo semestre, mas acha difícil que ela aconteça. Pergunto-lhe sobre a reforma política, Virgílio disse-me que há um pouco mais de chances dela acontecer.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Mineiridade de Dilma
As notícias são boas e ruins para Aécio Neves. Se ele disputar a Presidência da República, terá uma forte rival no seu Estado, onde o PT é bem votado. Mas, se for atropelado por São Paulo e tiver que cruzar os braços na sucessão presidencial em Minas, como já me disse que o fará (se a disputa for leal e perder), Aécio entra firme na campanha de Serra, Dilma cresce ainda mais no Estado, repetindo o voto "Lulécio" de 2002 e 2006. Há dias, o experiente tucano Sílvio Mitre me disse que o exército de campanha presidencial de Aécio é pequeno, de Brancaleone. O que se comprovou esta semana, quando o presidente do PSDB-MG, deputado Paulo Abi Ackel disse que Aécio tem plano B - disputar o Senado. Os paulistas adoraram. O presidente da Associação Mineira de Municípios, Celso Cota, disse que só há um plano, disputar a Presidência da República. Mas a fala de Paulo Abi Ackel marcou negativamente. Voltando a Virgílio Guimarães, que foi relator da reforma tributária na primeira fase, pergunto-lhe sobre as chances de aprovação da mesma agora. Ele me diz que é uma situação contraditória porque com a crise, a reforma tributária é, ao mesmo tempo, mais necessária e mais difícil de acontecer porque nenhum setor governamental quer perder recursos em qualquer momento. Ainda mais agora, quando se espera que a crise se reduza no fim do primeiro semestre, mas ninguém tem certeza disto. Por isso, ele não descarta a possibilidade da reforma tributária acontecer ainda este ano, talvez no segundo semestre, mas acha difícil que ela aconteça. Pergunto-lhe sobre a reforma política, Virgílio disse-me que há um pouco mais de chances dela acontecer.
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