domingo, 22 de março de 2009

No Piauí, José Dirceu defende Dilma Rousseff à presidência

Cidade Verde: O ex-ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu, chegou a Teresina na manhã deste domingo (22) a fim de proferir uma palestra sobre o panorama do Brasil na crise econômica mundial em seminário do Partido dos Trabalhadores no Piauí. Em entrevista à imprensa antes do evento, o petista falou sobre a sucessão de 2010 e defendeu o nome da atual ministra-chefe Ministra Rousseff como candidata do partido à sucessão de Lula. "A posto na Dilma (Rousseff), por ela ser mulher, pela história política e competência”, afirmou Dirceu sobre o melhor nome político do PT à presidência. Diplomático, o ex-ministro não quis opinar sobre a sucessão estadual. Disse apenas que a decisão de permanecer ou não à frente do Estado para disputar algum cargo eletivo em 2010, cabe apenas ao governador Wellington Dias e ao diretório petista estadual. Em contrapartida, durante sua palestra, José Dirceu, criticou a antecipação do clima eleitoral afirmando que “o momento é de trabalhar para contornar a crise e não de ficar falando em eleição”. Para o presidente do diretório regional do PT, deputado estadual Fábio Novo, a presença do ex-ministro reforça a tese de que o partido deva ter candidato próprio para governador em 2010. “José Dirceu defende que aprofundemos o modelo político do governo Lula e este não pode estar desconexo. Procuraremos viabilizar a candidatura da Dilma (em âmbito nacional) e aqui, Antonio Neto, para aprofundarmos este projeto”, declarou. Segundo Fábio Novo, o PT tem vida partidária intensa, e está dando ênfase nas discussões sobre os efeitos da crise mundial. “(José Dirceu) tem um acúmulo de experiência, estuda muito a economia e está aqui para nos dar nortes e direções”, justifica o deputado sobre a vinda do ex-ministro ao Piauí. Carlos Lustosa Filho - redacao@cidadeverde.com

Um comentário:

Anônimo disse...

Daqui a pouco é melhor mudar o nome para Blog do Zé Dirceu, a Dilma já está virando coadjuvante.

É chato, eu sei, mas alguém, às vezes, tem que falar as coisas óbvias.