sábado, 25 de abril de 2009

Demanda de imóveis surpreende construtoras

Venda de imóveis chegou, em alguns casos, a triplicar após o pacote habitacional do governo entrar em vigor. O pacote habitacional do governo já se refletiu nas vendas das construtoras que atuam na baixa renda. As empresas com foco nesse segmento estão surpresas com o tamanho da demanda gerada pelo plano, que entrou em vigor no dia 13. O primeiro fim de semana pós-pacote foi o melhor da história para construtoras como MRV, Goldfarb, Tenda e Rodobens. Em alguns casos, as vendas triplicaram. As visitas aos sites dessas companhias aumentou exponencialmente, o que prova um misto de interesse e dúvidas. Na MRV, saltou de 28 mil acessos diários ao longo de 2008 para 60 mil, em média, depois do dia 13. Na Tenda, passou de 8 mil por dia para 21 mil. Entre curiosos e pessoas em busca de esclarecimentos, um número considerável saiu dos plantões com um contrato assinado. Pessoas com renda familiar de três a dez salários mínimos já conseguem comprar dentro das novas regras - sem seguro e com os subsídios oferecidos pelo governo conforme as faixas de renda. "Quem tem produto que se encaixa no pacote, vende", afirma Leonardo Correa, diretor de relações com investidores da MRV, cujas vendas subiram 42% nos 20 primeiros dias de abril em relação ao mesmo período do mês anterior. "As pessoas ainda estão entendendo o plano, mas o reflexo nas vendas é muito positivo", confirma Eduardo Gorayeb, presidente da Rodobens Negócios Imobiliários, onde a comercialização no fim de semana seguinte à oficialização do pacote chegou a triplicar para alguns empreendimentos. A maioria desses projetos está fora das capitais e o aumento das vendas vem em boa hora: ajuda a desovar os estoques das companhias, que estão em níveis muito altos. Nas 20 empresas do setor com capital aberto, a soma dos estoques saiu de R$ 16 bilhões em 2007 para R$ 23 bilhões no ano passado. A Tenda vendia, em média, 150 unidades nos finais de semana. Nos dias 18 e 19, a empresa dobrou para 306 unidades. "O pacote vai ser muito importante para reduzir os estoques", diz Carlos Trostli, presidente da empresa. A Goldfarb, que pertence à PDG Realty, triplicou as vendas no primeiro fim de semana pós-programa habitacional. Desse total, 80% são de unidades elegíveis ao pacote. Valor Online.

Um comentário:

João Carlos disse...

Serra: na área do PCC eu não mando. Fumo Liberado!

Quem mora em SP sabe que Serra só governa uma camada do estado, na outra quem manda é o PCC. Pois bem, Serra quer proibir o fumo, mas não se atreveu a mexer na área comandada pelo governo do PCC.

“”" Folha de São Paulo

Lei antifumo não valerá em estádios e prisões de SP

Presídios
Os centros de detenção do Estado também não estarão sob a vigência da lei. Pela decisão do governo, caberá à Secretaria de Administração Penitenciária fixar regras de restrições ao fumo em presídios, se considerar conveniente.
O argumento é que os centros de detenção devem funcionar segundo regras próprias, especialmente por motivo de segurança dos presídios.
Hoje, o consumo do cigarro é permitido dentro das celas das prisões de São Paulo, segundo João Rinaldo Machado, presidente do Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo). “O cigarro não só é consumido como serve de moeda de troca entre os detentos”, disse.”"”

Se alguém ainda tinha dúvida, aí está a prova clara do poder do PCC em SP.