Fundo prevê retração de 1,3% para a economia brasileira neste ano.
'O governo tem mais elementos que o FMI', afirmou a ministra.
Da Agência Estado: Foto: Mauro Vieira/Agência RBS Ministra Dilma Rousseff, durante evento em Triunfo, no RS (Foto: Mauro Vieira/Agência RBS). A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, reafirmou nesta quarta-feira (22) a previsão de crescimento de 2% para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2009, ao ser questionada sobre a revisão de expectativa feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). "É normal que haja estas flutuações", considerou a ministra. "O governo tem mais elementos do que o FMI", afirmou ela, ao reiterar a meta de 2% divulgada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. O FMI reduziu a previsão de crescimento do PIB brasileiro, que era de 1,8% positivo em 2009, para queda de 1,3%. Em discurso no evento que marcou o início das obras de construção da planta de polietileno "verde" da Braskem no Polo Petroquímico de Triunfo (RS), a 75 quilômetros de Porto Alegre, Dilma aproveitou para defender os biocombustíveis e sua convivência com a produção de alimentos. A ministra disse que o Brasil tem mais de 20 anos no desenvolvimento dos biocombustíveis e isso não impediu que o país se tornasse um dos principais produtores de grãos do mundo.
Etanol - Em muitos momentos, o etanol era visto como uma alternativa puramente brasileira, mas essa percepção foi modificada, segundo ela. "O etanol de cana não é substituto da produção de alimentos, porque o etanol convive com a produção de alimentos há mais de 30 anos e não impediu que nos tornássemos uma das maiores potências agrícolas." Dilma recordou que o Ministério da Agricultura, Reinhold Stephanes, publicou, na sexta-feira (17), o zoneamento agrícola de cana-de-açúcar do Rio Grande do Sul. A partir da regulamentação, que permite plantio comercial de cana em até 1,5 milhão de hectares, o produtor rural poderá contratar financiamento público e contará com seguro agrícola. A publicação das regras coincidiu com o lançamento das obras da planta de polietileno "verde" da Braskem, que usará o etanol de cana como matéria-prima para a produção do insumo da cadeia plástica. "O Rio Grande do Sul não estava dedicado à produção do etanol como uma de suas vocações básicas", constatou, numa referência ao fato de o estado não ter tradição de plantio comercial de cana. A planta da Braskem ficará pronta no final de 2010 e terá capacidade de produção de 200 mil toneladas por ano de polietileno originado de etanol de cana-de-açúcar. A companhia irá investir R$ 500 milhões na fábrica, dos quais 30% com recursos próprios e o restante com financiamentos, incluindo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Pré-sal - Dilma reiterou também que o governo não lançará no dia 1º de maio as regras de exploração do petróleo do pré-sal. A regulamentação será divulgada no primeiro semestre. A ministra afirmou que o governo priorizou o lançamento do programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida" antes da divulgação das regras do petróleo.
'O governo tem mais elementos que o FMI', afirmou a ministra.
Da Agência Estado: Foto: Mauro Vieira/Agência RBS Ministra Dilma Rousseff, durante evento em Triunfo, no RS (Foto: Mauro Vieira/Agência RBS). A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, reafirmou nesta quarta-feira (22) a previsão de crescimento de 2% para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2009, ao ser questionada sobre a revisão de expectativa feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). "É normal que haja estas flutuações", considerou a ministra. "O governo tem mais elementos do que o FMI", afirmou ela, ao reiterar a meta de 2% divulgada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. O FMI reduziu a previsão de crescimento do PIB brasileiro, que era de 1,8% positivo em 2009, para queda de 1,3%. Em discurso no evento que marcou o início das obras de construção da planta de polietileno "verde" da Braskem no Polo Petroquímico de Triunfo (RS), a 75 quilômetros de Porto Alegre, Dilma aproveitou para defender os biocombustíveis e sua convivência com a produção de alimentos. A ministra disse que o Brasil tem mais de 20 anos no desenvolvimento dos biocombustíveis e isso não impediu que o país se tornasse um dos principais produtores de grãos do mundo.
Etanol - Em muitos momentos, o etanol era visto como uma alternativa puramente brasileira, mas essa percepção foi modificada, segundo ela. "O etanol de cana não é substituto da produção de alimentos, porque o etanol convive com a produção de alimentos há mais de 30 anos e não impediu que nos tornássemos uma das maiores potências agrícolas." Dilma recordou que o Ministério da Agricultura, Reinhold Stephanes, publicou, na sexta-feira (17), o zoneamento agrícola de cana-de-açúcar do Rio Grande do Sul. A partir da regulamentação, que permite plantio comercial de cana em até 1,5 milhão de hectares, o produtor rural poderá contratar financiamento público e contará com seguro agrícola. A publicação das regras coincidiu com o lançamento das obras da planta de polietileno "verde" da Braskem, que usará o etanol de cana como matéria-prima para a produção do insumo da cadeia plástica. "O Rio Grande do Sul não estava dedicado à produção do etanol como uma de suas vocações básicas", constatou, numa referência ao fato de o estado não ter tradição de plantio comercial de cana. A planta da Braskem ficará pronta no final de 2010 e terá capacidade de produção de 200 mil toneladas por ano de polietileno originado de etanol de cana-de-açúcar. A companhia irá investir R$ 500 milhões na fábrica, dos quais 30% com recursos próprios e o restante com financiamentos, incluindo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Pré-sal - Dilma reiterou também que o governo não lançará no dia 1º de maio as regras de exploração do petróleo do pré-sal. A regulamentação será divulgada no primeiro semestre. A ministra afirmou que o governo priorizou o lançamento do programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida" antes da divulgação das regras do petróleo.
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