BRASÍLIA - Em reunião de avaliação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), na manhã desta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cobrou agilidade na execução dos projetos e anunciou que vai vistoriar pessoalmente as obras pelo país. O presidente também cobrou a execução das obras em três turnos para gerar mais empregos. - Foi uma reunião administrativa, onde o presidente, nessa primeira fase, deixou bastante claro seu envolvimento pessoal no acompanhamento das obras que estão ocorrendo no país, cobrando cronogramas, celeridade, insistindo na tese de que temos que criar condições e insistindo que as obras sejam tratadas com mais um turno para gerar empregos. Ele anunciou que vai começar um périplo pelos estados para checagem in loco do andamento das obras e a partir daí vai se reunir com áreas específicas para tratar de cada assunto determinado de obras do PAC - afirmou o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima.
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Também participaram da primeira fase de reuniões, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e os ministros Márcio Fortes (Cidades), Nelson Jobim (Defesa), Pedro Brito (Portos), Edison Lobão (Minas e Energia), Carlos Minc (Meio Ambiente), Jorge Hage (Controladoria Geral da União) e Alfredo Nascimento (Transportes), além dos presidentes da Caixa, Maria Fernanda Coelho, da Petrobras, Sérgio Gabrielli, do BNDES, Luciano Coutinho, e da EPE, Maurício Tolmasquim.
Depois da reunião geral, Lula terá reuniões setoriais de avaliação.
- O presidente cumprindo papel fundamental administrativo de cobrar de seus ministros e dirigentes das empresas para enfrentar problemas que surgem em todas as áreas burocráticas, ambientais e tratar de enfrentá-los e fazer com que obras saiam mais rápido do papel - disse Geddel.Também participaram da primeira fase de reuniões, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e os ministros Márcio Fortes (Cidades), Nelson Jobim (Defesa), Pedro Brito (Portos), Edison Lobão (Minas e Energia), Carlos Minc (Meio Ambiente), Jorge Hage (Controladoria Geral da União) e Alfredo Nascimento (Transportes), além dos presidentes da Caixa, Maria Fernanda Coelho, da Petrobras, Sérgio Gabrielli, do BNDES, Luciano Coutinho, e da EPE, Maurício Tolmasquim.
Depois da reunião geral, Lula terá reuniões setoriais de avaliação.
Tom eleitoral - A reunião de avaliação do PAC foi marcada por um forte tom eleitoral. Embora evitando se referir à sucessão presidencial, Lula, argumentou que seu governo está quase terminando - faltam 21 meses - e é preciso mostrar à população, até 2010, a maioria das obras já concluídas. E informou aos ministros que pretende vistoriar pessoalmente as obras, em novas rodadas de viagens. Ao cobrar celeridade na execução das obras, segundo relatos de participantes, Lula disse que "o ministro que tivesse alguma dificuldade deveria levar o problema para a mesa do presidente". Durante sua exposição, Lula ainda citou nominalmente casos de obras que não avançaram - por questões ambientais ou burocráticas - e concluiu, de forma enfática:
- O mandato está terminando. É preciso mostrar essas obras para a população em 2010
Demissão de presidente do BB deixou clima tenso
A demissão de Antonio Lima Neto da presidência do Banco do Brasil não foi tema da pauta oficial do encontro, mas o clima de tensão era sentido por todos, e o assunto esteve presente nas conversas reservadas entre ministros. A saída do presidente-técnico do BB foi entendida por muitos como uma advertência clara do presidente à equipe: a prioridade do governo é o combate aos efeitos da crise; portanto, quem colocar dificuldade para adotar as medidas decididas pelo núcleo do governo não terá condições de permanecer na equipe. O Globo.
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