Maratimba: A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, vai ter que reduzir atividades de sua agenda por causa das sessões de quimioterapia para tratamento do câncer no sistema linfático. Ela terá de ficar de repouso por pelo menos dois dias após as sessões. A recomendação foi dos médicos que estão atendendo a ministra no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde ela foi internada na madrugada de ontem, após passar mal, em Brasília, com fortes dores nas pernas. Dilma vai continuar internada, em observação. Os médicos diagnosticaram que ela sofreu miopatia, que são dores musculares provocadas pelo tratamento quimioterápico. A ministra foi medicada com analgésicos fortes, à base de morfina, e passou por uma ressonância magnética do corpo inteiro. A suspeita inicial era de que ela tivesse sofrido uma trombose, um coágulo na veia da perna, mas os exames não revelaram nada de anormal. O presidente em exercício José Alencar disse que a ministra está bem e que o que ela sentiu foi efeito colateral do tratamento. “Conheço bem esse tratamento. Passo por isso”, disse Alencar, referindo-se às sessões de quimioterapia a que já se submeteu. Alencar, de 77 anos, luta contra o câncer há vários anos e já se submeteu a várias cirurgias para retiradas de tumores.
Dilma já passou por duas sessões quimioterápicas. A última foi na quinta-feira, mas ela manteve agenda normal após o tratamento. O câncer linfático da ministra foi descoberto no mês passado. Ela deverá passar ainda por mais quatro sessões de quimioterapia. A ministra passou mal no início da tarde de segunda-feira e foi atendida no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, mas as dores nas pernas não pararam. Ela foi então, removida para São Paulo em um avião-ambulância. Segundo a hematologista Juliana Pereira, coordenadora do Ambulatório de Onco-Hematologia do Instituto de Câncer de São Paulo, as dores são comuns nas pessoas submetidas a tratamento de câncer linfático.
‘Candidatura mantida’ - Líderes do PT garantiram ontem que a candidatura de Dilma Rousseff à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010, não será afetada pelo tratamento contra o câncer. Segundo o líder na Câmara, deputado Candido Vaccarezza (PT-SP), Dilma manterá a candidatura e permanecerá na chefia da Casa Civil. “A orientação dos médicos é que é melhor ficar (no cargo). Só faltam dois meses de tratamento”, disse Vaccarezza. Já o líder do governo no Congresso, Henrique Fontana (PT-RS), disse que o PT não tem outra alternativa para substituir Dilma na disputa para presidente. “Ela está preparada para 2010. Apesar da torcida da oposição, continua sendo nossa candidata”, disse o líder do partido no Senado, Aloizio Mercadante (SP).
Dilma terá que reduzir atividade - Por causa das consequências do tratamento de quimioterapia, médicos recomendam diminuição do ritmo de trabalho.
‘Candidatura mantida’ - Líderes do PT garantiram ontem que a candidatura de Dilma Rousseff à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010, não será afetada pelo tratamento contra o câncer. Segundo o líder na Câmara, deputado Candido Vaccarezza (PT-SP), Dilma manterá a candidatura e permanecerá na chefia da Casa Civil. “A orientação dos médicos é que é melhor ficar (no cargo). Só faltam dois meses de tratamento”, disse Vaccarezza. Já o líder do governo no Congresso, Henrique Fontana (PT-RS), disse que o PT não tem outra alternativa para substituir Dilma na disputa para presidente. “Ela está preparada para 2010. Apesar da torcida da oposição, continua sendo nossa candidata”, disse o líder do partido no Senado, Aloizio Mercadante (SP).
Dilma terá que reduzir atividade - Por causa das consequências do tratamento de quimioterapia, médicos recomendam diminuição do ritmo de trabalho.
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