O primeiro deles é que a cúpula serrista trabalha dia e noite para viabilizar e consolidar a candidatura do chefe da Casa Civil do Estado, Aloysio Nunes Ferreira Filho, ao governo estadual , com o apoio do DEM, do prefeito paulistano Gilberto Kassab. O segundo é que os dois partidos não se entendem de jeito nenhum e se estranham na composição de uma chapa comum para a Câmara dos Deputados em 2010. Mais do que isso, há uma guerra surda pela ocupação dos espaços nos governos da capital e do Estado, e uma guerra sem quartel no interior do Estado. É o que dá o prefeito ser reeleito por um partido, o DEM, caso de Kassab - mas manter intocada, com quase 100% dos principais postos executivos ocupados por tucanos, a máquina da Prefeitura montada quatro anos antes pelo então prefeito José Serra... Há riscos de rompimentos. O ex-governador Geraldo Alckmin, adversário ferrenho cooptado por Serra com a Secretaria de Desenvolvimento, não abre mão da candidatura ao governo. E os demos querem crescer em deputados e no governo da capital. E como ocupar os postos dos tucanos de Serra? Querem, no mínimo, dobrar as bancadas na Assembléia Legislativa e na Câmara dos Deputados em Brasília. Serra faz de tudo para atrair novos parceiros para a aliança: oferece secretarias (como fez com Alckmin), apoio e espaço para a eleição proporcional, deixando os deputados tucanos enfurecidos. O sonho serrista é ter pelo menos um partido progressista em sua aliança na eleição do ano que vem, para poder dizer que é um candidato de centro esquerda. Qual? Quem se aventura?
Um comentário:
Dilma, não é sua obrigação como candidata, ministra, ou futura presidente ficar fazendo comentários sobre as fofocas dos outros partidos. Soa mesquinho e pouco presidencial. No nível desse blog não vai ser possível levar a campanha.
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