quarta-feira, 20 de maio de 2009

A DOR E A LUTA

Castagna Maia >backgammon free casino money free craps game play free black jack craps video poker strategy play black jack online how to win video poker casino game online uk best casino online casino secure online gambling jackpot casino online casino black jack learn to play craps how to win at video poker craps online blackjack casino game online casino betting free on line video poker casino games no download casino online gambling casino play free casino slots video poker machine bonus video poker free on line slots double bonus video poker free video poker games free casinos roulette online craps rules free on line casino rules of craps online casino free money blackjack 21 internet casino how to play craps free casino game download fortunelounge online casino free casino download free casino card game free roulette game free casino play no deposit free money casino internet casino online guei pouquíssimo na área de família. Nas poucas vezes dizia respeito a problema de algum amigo ou amiga, ou a alguma situação que me comovesse ou me revoltasse. É comum nessa área assistir à formação de brigas “sem limite”. Não raro os casais perdem o controle, e não raro as crianças acabam sendo prejudicadas.
II - Há questões sagradas. Filhos são a primeira delas. Achei que nunca teria pena ou simpatia por Antônio Carlos Magalhães. E tive pena daquele homem quando faleceu o Deputado Federal Luiz Eduardo, seu filho. Ali estava o pai, desesperado, em uma situação trágica, em uma situação limite, em um desamparo mesclado com o desespero.
III - Por maior que seja a desavença, o desentendimento, é preciso respeitar a humanidade das pessoas. É preciso romper a escalada de desumanidade quando ela começa a se instalar, a “escalada bélica” entre as pessoas. Alguém tem que tomar a iniciativa de não revidar, de buscar apaziguar, de busca no outro o que ele tem melhor - e não de provocar para que o pior venha à tona.
IV - Faço aqui críticas constantes a questões do governo Lula, a começar pela taxa de juros, pela questão do petróleo, pela falta de rumo da previdência complementar, dentre outras questões. E faço elogios ao Bolsa Família, ao PAC, a outros projetos do governo.
V - Digo isso por causa da Ministra Dilma. Tenho admiração pela Ministra, pelo que é e pelo que foi. Uma menina de 19 anos de idade que se revoltou contra a derrubada pela força de um governo eleito, e que foi barbaramente torturada quando mal saía da adolescência. Sobreviveu, conseguiu se reconstruir apesar de tudo: apesar da dor, da humilhação, da quebra da própria dignidade a que foi submetida.
VI - Não há uma só crítica envolvendo a postura de Dilma, envolvendo sua integridade, sua honestidade. De vez em quando se vê um ou outro email depreciativo, provavelmente feito pelos mesmos torturadores que a brutalizaram quando buscava entrar na vida adulta. Dilma, hoje, está doente.
VII - Independente das opiniões políticas sobre a atuação da Ministra, a mulher Dilma está doente. Está com uma doença grave, mas com excelente prognóstico segundo disseram os médicos especialistas. Mesmo doente manteve um ritmo de trabalho febril para quem está em cargo de ponta em qualquer instituição, em qualquer governo. E foi internada porque sofreu um efeito colateral do tratamento a que vem sendo submetida.
VIII - É um ser humano que está doente. É uma mulher valorosa, íntegra, de quem podemos discordar ou não, que podemos apoiar ou não. Mas é um ser humano, uma mulher, uma pessoa que, de acordo com as suas convicções, entende que está ajudando o Brasil e seu povo.
IX - Alguns textos a respeito das conseqüências da doença de Dilma têm sido desrespeitosos. A doença de Dilma, embora com bom prognóstico, não é uma banalidade. É uma doença grave. E aí temos o ser humano lutando contra a finitude física quando está no auge de sua vida, quando entende que está contribuindo da forma como antes nunca pode contribuir. Alguns textos publicados, no entanto, a pretexto de fazer avaliações políticas, são de uma crueldade imensa. Tratam a luta do ser humano contra a doença como se já fosse perdida. E aí tecem comentários sobre alternativas políticas a partir da premissa da derrota.
X - É um ser humano que está enfrentando um momento difícil na vida. Que já enfrentou, em outras oportunidades, a proximidade da morte. Agora, no entanto, se trata de uma doença, de uma grave doença. E é preciso apoiar a luta do ser humano pela vida, não permitir que uma visão cruel se apodere, não permitir que esse tipo de situação seja contaminada por uma visão apequenada, mesquinha, que se aproveita da fragilidade física para construir cenários sobre um hipotético desaparecimento de um ser humano.
XI - Concorde-se ou não com as idéias políticas de Dilma, é preciso respeitar a sua dor e a sua luta. É preciso impedir que a disputa política, assim como a disputa de alguns casais que se separam, seja sem limite, seja uma escalada destruidora não das idéias, mas do próprio ser humano. É preciso impedir a crueldade.
XII - É preciso torcer, sempre, pela vida. É preciso evitar que os comentários mesquinhos, apequenados, se avolumem. E é preciso que isso seja uma regra sempre: a regra do respeito humano, a torcida permanente pela vida. Daí a torcida, a fé em Dilma. O apoio à luta do ser humano, a solidariedade à sua dor, e a confiança na sua recuperação. Enviado pela companheira Vera Paoloni

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