Segura, mas emocionada, a ministra, escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para disputar a sua sucessão no próximo ano, se encarregou de expor sua situação, com toda transparência e determinação para enfrentar o problema, transmitindo segurança: “Tenho de comemorar a vida, porque ela é muito importante”, acrescentou para, em seguida, demonstrar até seu bom humor ao mencionar uma das consequências provocadas pela quimioterapia, mostrando para os jornalistas que seu cabelo não estava caindo.
Em um país que ainda não superou o trauma do presidente eleito Tancredo Neves, há exatos 24 anos, que escondeu um problema de saúde até a véspera para não deixar de ser empossado, e que acabou morrendo, a ministra optou pela transparência, revelando a sua situação real, sem o subterfúgio da equipe médica, como fez o político mineiro. Dilma, pelo contrário, convocou os médicos que a assistem para participar da entrevista coletiva, com os repórteres tendo a oportunidade de lhes perguntar sobre o quadro real.
O país inteiro ficou sabendo que a cirurgia a que a ministra foi submetida possibilitou a retirada do nódulo de 2,5 centímetros, em um procedimento que durou 45 minutos, tão simples, que a ministra cumpriu sua rotina de trabalho normalmente naquele mesmo dia. Três dias depois de receber o diagnóstico, e com a extração do gânglio, ela resolveu tornar público o seu caso, ressalvando que é sempre muito desagradável se defrontar com uma situação semelhante e demonstrando determinação em superá-la, “assim como tantas mulheres e homens que enfrentam esse desafio”. Leia na íntegra.
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