O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita a Arábia Saudita no próximo fim de semana (16 e 17), dando continuidade à aproximação com os países árabes, dentro da estratégia de ampliação das parcerias comerciais do Brasil iniciada desde 2003. A convite do rei Abdullah bin Abdulaziz Al-Saud, Lula é o primeiro presidente brasileiro a visitar aquele país.
Uma das bandeiras do governo Lula é a aproximação com os países árabes. Foi o governo Lula quem teve a iniciativa de realizar a primeira Cúpula de Países Árabes e Sul-Americanos, em Brasília, em 2005. O segundo encontro ocorreu em Doha, no Catar, neste ano. Desde que assumiu a presidência, Lula já visitou sete países árabes: Catar, Egito, Argélia, Líbano, Líbia, Síria e Emirados Árabes Unidos.
“Essa estratégia brasileira ampliou o número de parceiros comerciais, abriu novos mercados mas também garantiu o estreitamento das relações culturais com os países árabes”, afirmou o deputado Nilson Mourão (PT-AC) . “No aspecto estritamente comercial, foi um gol de placa, pois a ampliação de mercados tirou o Brasil da dependência que tinha dos Estados Unidos e da Europa. Os êxitos obtidos são claros e solapam as críticas da oposição à política externa do governo Lula”, completou o petista.
A expectativa do governo brasileiro é de que a visita a Riade abrirá uma nova era no relacionamento bilateral, incluindo a abertura de mais canais de negócios entre os dois países. A Arábia Saudita já é o maior parceiro comercial do Brasil entre os países da Liga Árabe. O comércio bilateral, só no primeiro trimestre deste ano, foi de US$ 734,6 milhões, dos quais US$ 409 milhões em exportações do Brasil. Lula vai acompanhado de uma missão empresarial,mais o chanceler Celso Amorim, os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, e o da Comunicação Social, Franklin Martins.
Nos últimos anos, o comércio bilateral tem se intensificado, graças aos esforços do governo brasileiro. Em 2000, o Brasil exportou para a Arábia Saudita US$ 414 milhoes e importou US$ 779 milhões; em 2005, os mesmo números foram US$ 1,2 bilhão e 1,33 bilhão, e, em 2008, foram US$ 2,56 bilhões e US$ 2,91 bilhões.
As relações diplomáticas entre Brasil e Arabia Saudita foram estabelecidas em 1968. Os dois paises têm acordos de cooperação técnica, científica e econômica e também na área militar. Agora, vários outros acordos de cooperação serão assinados durante a visita de Lula, envolvendo os dois governos , empresas dos dois países e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e sua contraparte saudita, segundo informou o embaixador do Brasil na Arábia Saudita, Sergio Canaes. As novas áreas de cooperação envolvem educação, consultas políticas, cultura e diplomacia.
A delegação empresarial será chefiada pelo vice-presidente da CNI, Paulo Gilberto Fernandes Tigre. Na delegação empresarial incluem-se representantes de setores como aviação, agricultura, vagões, veículos pesados, construção, engenharia, petroquimica, gás e mineração. Atualmente, o país árabe tem em andamento projetos de desenvolvimento de centros e zonas industriais. Os empresários brasileiros estão de olhos no mercado de serviços e produtos de construção, alimentos, fornecimento de fertilizantes e também na área petroquímica.
No começo deste ano, os maiores produtos de exportação do Brasil ao mercado saudita foram carnes, minérios, açúcar e milho. Já os sauditas exportam para os brasileiros principalmente petróleo e enxofre.
O Brasil vai também sediar, no ano que vem, a conferência mundial "Aliança de Civilizações", um fórum entre os países para aprofundar o diálogo religioso e cultural e promover a convivência pacifica entre os diferente povos. A primeira conferência ocorreu em Madri, na Espanha, no ano passado, e teve a organização do rei saudita. As Nações Unidas resolveram, então, assumir a conferência e a segunda edição ocorreu no início deste mês em Istambul, na Turquia.
Atualmente, a comunidade árabe no Brasil, entre imigrantes e descendentes, é calculada ao redor de 12 milhões de pessoas.
Uma das bandeiras do governo Lula é a aproximação com os países árabes. Foi o governo Lula quem teve a iniciativa de realizar a primeira Cúpula de Países Árabes e Sul-Americanos, em Brasília, em 2005. O segundo encontro ocorreu em Doha, no Catar, neste ano. Desde que assumiu a presidência, Lula já visitou sete países árabes: Catar, Egito, Argélia, Líbano, Líbia, Síria e Emirados Árabes Unidos.
“Essa estratégia brasileira ampliou o número de parceiros comerciais, abriu novos mercados mas também garantiu o estreitamento das relações culturais com os países árabes”, afirmou o deputado Nilson Mourão (PT-AC) . “No aspecto estritamente comercial, foi um gol de placa, pois a ampliação de mercados tirou o Brasil da dependência que tinha dos Estados Unidos e da Europa. Os êxitos obtidos são claros e solapam as críticas da oposição à política externa do governo Lula”, completou o petista.
A expectativa do governo brasileiro é de que a visita a Riade abrirá uma nova era no relacionamento bilateral, incluindo a abertura de mais canais de negócios entre os dois países. A Arábia Saudita já é o maior parceiro comercial do Brasil entre os países da Liga Árabe. O comércio bilateral, só no primeiro trimestre deste ano, foi de US$ 734,6 milhões, dos quais US$ 409 milhões em exportações do Brasil. Lula vai acompanhado de uma missão empresarial,mais o chanceler Celso Amorim, os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, e o da Comunicação Social, Franklin Martins.
Nos últimos anos, o comércio bilateral tem se intensificado, graças aos esforços do governo brasileiro. Em 2000, o Brasil exportou para a Arábia Saudita US$ 414 milhoes e importou US$ 779 milhões; em 2005, os mesmo números foram US$ 1,2 bilhão e 1,33 bilhão, e, em 2008, foram US$ 2,56 bilhões e US$ 2,91 bilhões.
As relações diplomáticas entre Brasil e Arabia Saudita foram estabelecidas em 1968. Os dois paises têm acordos de cooperação técnica, científica e econômica e também na área militar. Agora, vários outros acordos de cooperação serão assinados durante a visita de Lula, envolvendo os dois governos , empresas dos dois países e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e sua contraparte saudita, segundo informou o embaixador do Brasil na Arábia Saudita, Sergio Canaes. As novas áreas de cooperação envolvem educação, consultas políticas, cultura e diplomacia.
A delegação empresarial será chefiada pelo vice-presidente da CNI, Paulo Gilberto Fernandes Tigre. Na delegação empresarial incluem-se representantes de setores como aviação, agricultura, vagões, veículos pesados, construção, engenharia, petroquimica, gás e mineração. Atualmente, o país árabe tem em andamento projetos de desenvolvimento de centros e zonas industriais. Os empresários brasileiros estão de olhos no mercado de serviços e produtos de construção, alimentos, fornecimento de fertilizantes e também na área petroquímica.
No começo deste ano, os maiores produtos de exportação do Brasil ao mercado saudita foram carnes, minérios, açúcar e milho. Já os sauditas exportam para os brasileiros principalmente petróleo e enxofre.
O Brasil vai também sediar, no ano que vem, a conferência mundial "Aliança de Civilizações", um fórum entre os países para aprofundar o diálogo religioso e cultural e promover a convivência pacifica entre os diferente povos. A primeira conferência ocorreu em Madri, na Espanha, no ano passado, e teve a organização do rei saudita. As Nações Unidas resolveram, então, assumir a conferência e a segunda edição ocorreu no início deste mês em Istambul, na Turquia.
Atualmente, a comunidade árabe no Brasil, entre imigrantes e descendentes, é calculada ao redor de 12 milhões de pessoas.
Agência Informes
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