Segundo o presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), o partido governista está confiante na candidatura à sucessão presidencial de 2010 da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). “Dentro do PT tem uma tranquilidade com o prognóstico dos médicos em relação à ministra Dilma, e a certeza de que ela estará disponível para ser nossa candidata. Quem especula são algumas revistas semanais, alguns jornais, cuja função principal é especular”, critica. Berzoini camufla sua posição em relação à candidatura do ministro Tarso Genro (Justiça) ao governo gaúcho. Enquanto o presidente do Diretório Nacional for Berzoini - até início de 2010 -, as decisões regionais devem ser submetidas à direção, defende o dirigente partidário. “Não há um debate de política de alianças em cada Estado separado, sem levar em conta o projeto nacional. Isso vale para qualquer Estado, não vale só para o Rio Grande do Sul. Essa é a opinião do Diretório Nacional”, crava o presidente do PT. O ministro Tarso Genro demonstrou insatisfação com as declarações de Berzoini, as quais classificou como “constrangedoras” e “ofensivas” ao PT gaúcho. Tarso chegou a cobrar desculpas do presidente do partido. Nesta entrevista, Berzoini responde: “Este tipo de reação que ele teve é impróprio. Porque isso é um debate político. Se num debate político você perde a estribeira logo de cara, não é um bom caminho.”
Terra Magazine - O presidente Lula afirmou que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) era sua candidata à presidência, mas ainda não era a candidata do partido. Qual é o cenário nacional para a sucessão em 2010? Ricardo Berzoini - O que o presidente Lula disse é que ela (a candidatura de Dilma) ainda não está formalizada, mas não há no partido nenhum tipo de óbice. Acho que há o sentimento de que ela (Dilma) é uma ótima opção para o PT e que possivelmente será nossa candidata.
No Rio Grande do Sul será mais proveitoso fortalecer a aliança com o PMDB em detrimento de candidatura própria do PT? O Rio Grande do Sul deve debater sua realidade e o (Diretório) Nacional, no momento apropriado, vai debater o conjunto dos 27 Estados.
O senhor disse que a discussão estadual era “informal”. Foi aprovado pelo Diretório Nacional o processo de eleição da nova direção com o congresso em fevereiro do ano que vem. Este congresso tem como objetivo central aprovar a política de alianças e a tática eleitoral. Portanto, qualquer discussão feita este ano deverá ser combinada com o debate nacional do PT. O que quer dizer que definições feitas este ano estarão sob júdice do Congresso Nacional do partido.
O ministro Tarso Genro (Justiça) cobra desculpas do senhor. Acho que na política não é um bom caminho. Na política, opiniões são livres e democráticas e cada um exerce este direito da melhor maneira.
A sua opinião contraria os interesses dele em lançar-se candidato? Não necessariamente. Este tipo de reação que ele teve é impróprio. Porque isso é um debate político. Se num debate político você perde a estribeira logo de cara, não é um bom caminho. Há o entendimento de que a posição do senhor contraria a candidatura do ministro Tarso Genro no Rio Grande do Sul. Isso é interpretação da mídia. O que eu disse é que é necessário no Rio Grande do Sul, como em todo Brasil, fazer um debate sobre a política de alianças locais em combinação com a nacional. Não há um debate de política de alianças em cada Estado separado sem levar em conta o projeto nacional. Isso vale para qualquer Estado, não vale só para o Rio Grande do Sul. Essa é a opinião do diretório nacional.
Outros quadros do PT gaúcho interpretaram de maneira diversa. Como o senhor avalia? A interpretação que foi feita é subjetiva, não é uma interpretação objetiva. Agora, eu acho que o PT deve conversar com o PMDB em todos os estados. Conversar não significa fazer aliança, significa conversar. Conversar é próprio da política. Quando a gente conversa, a gente sempre avança; quando a gente não conversa, a gente não avança.
As reuniões vêm ocorrendo. Em Minas Gerais, se o governador Aécio Neves (PSDB) se lançar candidato à presidência, sobrará mais espaço para o PT? Eu discuto esses assuntos, Estado por Estado, com a executiva do PT. Se eu discutir pelo jornal, certamente nossos adversários saberão nossa estratégia e trabalhar em cima dela.
Neste momento há especulação em relação à doença da ministra Dilma. Como o PT trabalha a questão? A especulação só vem da imprensa, dentro do PT não tem especulação. Dentro do PT tem uma ranqüilidade com o prognóstico dos médicos em relação à ministra Dilma, e a certeza de que ela estará disponível para ser nossa candidata. Quem especula são algumas revistas semanais, alguns jornais, cuja função principal é especular.
Terra Magazine - O presidente Lula afirmou que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) era sua candidata à presidência, mas ainda não era a candidata do partido. Qual é o cenário nacional para a sucessão em 2010? Ricardo Berzoini - O que o presidente Lula disse é que ela (a candidatura de Dilma) ainda não está formalizada, mas não há no partido nenhum tipo de óbice. Acho que há o sentimento de que ela (Dilma) é uma ótima opção para o PT e que possivelmente será nossa candidata.
No Rio Grande do Sul será mais proveitoso fortalecer a aliança com o PMDB em detrimento de candidatura própria do PT? O Rio Grande do Sul deve debater sua realidade e o (Diretório) Nacional, no momento apropriado, vai debater o conjunto dos 27 Estados.
O senhor disse que a discussão estadual era “informal”. Foi aprovado pelo Diretório Nacional o processo de eleição da nova direção com o congresso em fevereiro do ano que vem. Este congresso tem como objetivo central aprovar a política de alianças e a tática eleitoral. Portanto, qualquer discussão feita este ano deverá ser combinada com o debate nacional do PT. O que quer dizer que definições feitas este ano estarão sob júdice do Congresso Nacional do partido.
O ministro Tarso Genro (Justiça) cobra desculpas do senhor. Acho que na política não é um bom caminho. Na política, opiniões são livres e democráticas e cada um exerce este direito da melhor maneira.
A sua opinião contraria os interesses dele em lançar-se candidato? Não necessariamente. Este tipo de reação que ele teve é impróprio. Porque isso é um debate político. Se num debate político você perde a estribeira logo de cara, não é um bom caminho. Há o entendimento de que a posição do senhor contraria a candidatura do ministro Tarso Genro no Rio Grande do Sul. Isso é interpretação da mídia. O que eu disse é que é necessário no Rio Grande do Sul, como em todo Brasil, fazer um debate sobre a política de alianças locais em combinação com a nacional. Não há um debate de política de alianças em cada Estado separado sem levar em conta o projeto nacional. Isso vale para qualquer Estado, não vale só para o Rio Grande do Sul. Essa é a opinião do diretório nacional.
Outros quadros do PT gaúcho interpretaram de maneira diversa. Como o senhor avalia? A interpretação que foi feita é subjetiva, não é uma interpretação objetiva. Agora, eu acho que o PT deve conversar com o PMDB em todos os estados. Conversar não significa fazer aliança, significa conversar. Conversar é próprio da política. Quando a gente conversa, a gente sempre avança; quando a gente não conversa, a gente não avança.
As reuniões vêm ocorrendo. Em Minas Gerais, se o governador Aécio Neves (PSDB) se lançar candidato à presidência, sobrará mais espaço para o PT? Eu discuto esses assuntos, Estado por Estado, com a executiva do PT. Se eu discutir pelo jornal, certamente nossos adversários saberão nossa estratégia e trabalhar em cima dela.
Neste momento há especulação em relação à doença da ministra Dilma. Como o PT trabalha a questão? A especulação só vem da imprensa, dentro do PT não tem especulação. Dentro do PT tem uma ranqüilidade com o prognóstico dos médicos em relação à ministra Dilma, e a certeza de que ela estará disponível para ser nossa candidata. Quem especula são algumas revistas semanais, alguns jornais, cuja função principal é especular.
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