G1: Dentro da reforma eleitoral que pretende votar ainda neste mês, a Câmara vai discutir a possibilidade de liberar o uso da internet nas campanhas. Uma reunião da comissão que debate o tema e os líderes nesta terça-feira (8) vai debater o projeto que tem votação prevista para a próxima semana. Para entrar em vigor já em 2010, a proposta precisa ser aprovada na Câmara e no Senado até o final de setembro. Autor do projeto-base da reforma eleitoral, o deputado Flávio Dino (PC do B-MA) explica que a intenção é dar uma maior liberdade para a realização de campanha por meio da rede mundial de computadores. “Sem internet é impossível fazer campanha. A internet é uma praça virtual da pós-modernidade. Não há sentido a legislação continuar neste obscurantismo”, reclama o parlamentar. Em resolução editada para as eleições de 2008, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que a campanha só poderia ser feita por meio de um site com domínio .can.br, que deveria ser excluído após as eleições. Posteriormente, respondendo a uma consulta, o tribunal se recusou a detalhar se havia permissão para se fazer propaganda política em blogs, banners ou por e-mail. Na ocasião, o TSE disse que analisaria posteriormente caso a caso. Para os deputados, a resolução é muito restritiva. A intenção é liberar a utilização de qualquer domínio pelo candidato, além da permissão de blogs ou perfis em comunidades de relacionamento virtual. A campanha por e-mail também seria permitida. De acordo com Dino, no entanto, haverá punição para spams.
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