O que a Mídia Conservadora(apoia José Serra) vem falando sobre a disputa presidencial de 2010, leia abaixo:
Claro que falta muito tempo, o que dá boa margem a acontecimentos imponderáveis. A sucessão presidencial acontecerá apenas em outubro de 2010. Mas os últimos movimentos de bastidor e pesquisas de intenção de voto vão reforçando o chamado cenário A, aquele mais provável: uma disputa entre o hoje líder nas pesquisas, o governador de São Paulo, o tucano José Serra, e a ministra da Casa Civil, a petista Dilma Rousseff. A mais recente pesquisa Datafolha, realizada entre os dias 26 e 28 de maio, mostrou que o cacife de Serra continua alto. Houve uma redução de três pontos percentuais na comparação com a última pesquisa, feita entre 16 e 19 de março. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Mas, para tratar como queda os três pontos de Serra, é melhor esperar a próxima pesquisa e ver se há uma diminuição seguida da intenção de voto no tucano. Em pesquisa, a curva é fundamental. O tucano paulista tinha exatos 38% no final de março de 2008. Foi a 41% e agora voltou aos 38% Portanto, melhor aguardar a curva.
Nesse contexto, o levantamento do Datafolha é excelente para Dilma. A curva da ministra mostra crescimento constante desde a pesquisa de março do ano passado. Ele passou de 3% para 16%. É uma taxa distante da pesquisa encomendada pelo PT faz pouco tempo, mas é um índice de voto respeitável. Ainda mais se levarmos em conta que a diferença entre Serra e ela encurtou em 8 pontos percentuais _caiu de 30 para 22 pontos entre o fins de março e maio. Em conversas reservadas nos últimos dias, Dilma disse com todas as letras que pretende disputar a Presidência da República e que não vai descartar essa hipótese devido ao tratamento de saúde. Obviamente, ela terá de se apresentar até o final deste ano em condições de saúde e precisará tratar com transparência os exames de checagem rotineiros. Não há dúvida de que o bom estado de saúde será uma questão que a ministra terá de responder na eventual campanha e no eventual governo. A oposição não vai deixar isso passar em branco na hora H. Se a pesquisa mostrou que 81% opinaram que Dilma agiu bem ao revelar a doença e o tratamento, outros 45% consideraram que não ter problema de saúde é fundamental para um candidato à Presidência. Outros dois potenciais candidatos à Presidência, o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) e o governador Aécio Neves (PSDB-MG) não têm o que comemorar. Ciro está em empate técnico com Dilma no cenário A, no qual Serra seria o candidato do PSDB. Ciro marcou 15% contra 16% da ministra. Em março de 2008, ela tinha 3%. Ele, 20%.
Aécio tem uma intenção de voto relevante, mas menor do que Serra e Dilma. O mineiro está em situação de empate técnico com Ciro e Heloisa Helena (PSOL), a depender do cenário. A fotografia tirada pelo Datafolha revela que Dilma vai se consolidando como a opção primeira do atual campo governista. O retrato da corrida eleitoral também indica que Aécio está meio parado, o que só reforça Serra. O mineiro varia de 9% a 14% nos diversos cenários. Ciro vive um mau momento político. Poderia ter se fortalecido como alternativa competitiva a Dilma. No entanto, até na hora em que tem razão, quando restou provado que pagara uma passagem aérea de sua mãe que ele dizia que havia pago, o temperamento o traiu. Ele mostrou a indignação de quem foi injustiçado, mas de um modo que dificulta alianças políticas necessárias a quem almeja a cadeira presidencial. Heloisa Helena, ex-senadora e hoje vereadora em Maceió, marcou entre 10% e 14% nos cenários do Datafolha. Por ora, mantém esse índice mais pela taxa de conhecimento do que por uma ação política nacional. Quase não se ouve falar dela e de seu partido. Folha Online.
Nesse contexto, o levantamento do Datafolha é excelente para Dilma. A curva da ministra mostra crescimento constante desde a pesquisa de março do ano passado. Ele passou de 3% para 16%. É uma taxa distante da pesquisa encomendada pelo PT faz pouco tempo, mas é um índice de voto respeitável. Ainda mais se levarmos em conta que a diferença entre Serra e ela encurtou em 8 pontos percentuais _caiu de 30 para 22 pontos entre o fins de março e maio. Em conversas reservadas nos últimos dias, Dilma disse com todas as letras que pretende disputar a Presidência da República e que não vai descartar essa hipótese devido ao tratamento de saúde. Obviamente, ela terá de se apresentar até o final deste ano em condições de saúde e precisará tratar com transparência os exames de checagem rotineiros. Não há dúvida de que o bom estado de saúde será uma questão que a ministra terá de responder na eventual campanha e no eventual governo. A oposição não vai deixar isso passar em branco na hora H. Se a pesquisa mostrou que 81% opinaram que Dilma agiu bem ao revelar a doença e o tratamento, outros 45% consideraram que não ter problema de saúde é fundamental para um candidato à Presidência. Outros dois potenciais candidatos à Presidência, o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) e o governador Aécio Neves (PSDB-MG) não têm o que comemorar. Ciro está em empate técnico com Dilma no cenário A, no qual Serra seria o candidato do PSDB. Ciro marcou 15% contra 16% da ministra. Em março de 2008, ela tinha 3%. Ele, 20%.
Aécio tem uma intenção de voto relevante, mas menor do que Serra e Dilma. O mineiro está em situação de empate técnico com Ciro e Heloisa Helena (PSOL), a depender do cenário. A fotografia tirada pelo Datafolha revela que Dilma vai se consolidando como a opção primeira do atual campo governista. O retrato da corrida eleitoral também indica que Aécio está meio parado, o que só reforça Serra. O mineiro varia de 9% a 14% nos diversos cenários. Ciro vive um mau momento político. Poderia ter se fortalecido como alternativa competitiva a Dilma. No entanto, até na hora em que tem razão, quando restou provado que pagara uma passagem aérea de sua mãe que ele dizia que havia pago, o temperamento o traiu. Ele mostrou a indignação de quem foi injustiçado, mas de um modo que dificulta alianças políticas necessárias a quem almeja a cadeira presidencial. Heloisa Helena, ex-senadora e hoje vereadora em Maceió, marcou entre 10% e 14% nos cenários do Datafolha. Por ora, mantém esse índice mais pela taxa de conhecimento do que por uma ação política nacional. Quase não se ouve falar dela e de seu partido. Folha Online.
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