UOL Economia: Movimentos paulistas ligados à moradia popular acreditam que as casas do programa habitacional do Governo, "Minha Casa, Minha Vida", destinadas às famílias com renda de até três salários mínimos, seriam maiores e teriam um preço menor se fossem construídas em sistema de autogestão pelas cooperativas. Esse sistema foi proposto na última terça-feira (23), quando os movimentos entregaram à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, reivindicações ligadas ao programa, de acordo com a Agência Brasil. Para eles, os imóveis ficam mais caros quando há envolvimento das construtoras por conta do BDI (Benefícios e Despesas Indiretas). "A regulamentação do programa diz que na faixa até três salários mínimos a previsão é construir um apartamento de 42 metros quadrados no valor de R$ 52 mil", afirmou José Carlos Ferreira, um dos integrantes do movimento. "Conseguimos produzir um de 49 metros quadrados pelo mesmo valor, desde que seja em autogestão". Ao receber as propostas, a ministra afirmou que as construtoras têm maiores condições de construir as casas com mais agilidade, mas se mostrou interessada em conhecer as moradias que os integrantes dos movimentos afirmaram ter sido construídas em 11 meses por meio de cooperativa.
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