CUT: Com mais de 3 mil participantes ao longo da manhã, a CUT, a FUP, a UGT, a CTB, a CGTB, Comlutas, Intersindical, entidades do movimento estudantil como a UNE e a UBES, militantes de vários movimentos sociais e lideranças de partidos populares realizaram mobilização em defesa da Petrobrás e por uma nova lei do petróleo em frente ao edifício da empresa que fica na avenida Paulista, centro financeiro de São Paulo. A atividade foi encerrada com a execução do Hino Nacional, em seguida às intervenções de dirigentes e militantes sobre o caminhão de som. Em sua fala, o presidente nacional da CUT, Artur Henrique, leu trecho de reportagem publicada em 1998, quando Sérgio Motta, então ministro das Comunicações e guru político de FHC, decretou a necessidade de privatizar a maior empresa brasileira. Segundo o jornal, "o ministro das Comunicações, Sérgio Motta, disse que a Petrobras é ‘um dos últimos esqueletos da República' e que o diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), David Zylbersztajn, terá de desmontá-la ‘osso por osso'".Artur, então, atacou as intenções do PSDB e do DEM. "Eles quase destruíram o setor elétrico, venderam toda a telefonia, entregaram vários projetos de infraestrutura, só não tiveram tempo de privatizar o Banco do Brasil, a Caixa Federal e a Petrobrás. Mas que fiquem certos de uma coisa: não conseguirão voltar em 2010 e não vão vender o que restou", disse. Ao concluir sua fala, afirmou que a mobilização não se esgota depois que a CPI acabar. "Vamos cobrar do governo federal o compromisso de uma nova legislação para o petróleo, para que as riquezas do petróleo e do gás da camada pré-sal sejam usados para acabar com as desigualdades sociais, as diferenças de desenvolvimento regionais, a imensa dívida social que temos".
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