Em Brasília, as informações sobre o estado de saúde da ministra Dilma são absolutamente conflitantes. Oposicionistas espalham que a ministra já passou mal duas vezes e anda trocando os nomes de seus interlocutores em função da medicação contra o câncer. Governistas, por outro lado, asseguram que a doença está totalmente controlada e a ministra, inclusive, não precisará das duas últimas sessões de quimioterapia de seu tratamento. Provavelmente, a verdade se encontra em algum lugar entre estas duas versões.
O fato é que a toda a base governista entrou em compasso de espera. Nos corredores do Centro Cultural Banco do Brasil, onde está instalada provisoriamente a presidência da República, repete-se insistentemente que o "terceiro mandato é Dilma" e que não existe plano B. Nos labirintos do Congresso Nacional, enytre uma noemação secreta e outra, são cistados (sem muita convicção) os nomes do ex-ministro Antonio Palocci e até do ministro da Educação Fernando Haddad. Um importante ministro da Esplanada resumiu bem o angu em que o governo se encontra: "Só teremos um panorama melhor em janeiro. Por enquanto, não sabemos de nada".
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