Estadão: WASHINGTON - Apesar de ser a candidata preferencial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à sucessão presidencial de 2010, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, procurou adotar uma postura discreta à sua viagem a Washington, onde encontrou-se com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e participou do 4º Fórum de CEOs Brasil-EUA. Questionada sobre eleições, a ministra disse apenas que "tem muita espuma" nas conversas sobre a corrida presidencial do ano que vem e deixou claro que apesar de estar sendo recebida pela segunda vez pelo presidente dos EUA - a primeira foi em março -, sua presença neste evento estava inserida no grupo de empresários.
Demonstrando disposição e bom humor, a ministra fez questão de dar o tom do encontro, reiterando que o foco era o grupo de CEOs e não ela. Apesar da relutância em falar sobre política, na noite de ontem, em entrevista à Agência Estado, Dilma comentou sobre o lançamento da candidatura do ministro da Justiça, Tarso Genro (PT), ao governo do Rio Grande do Sul, contrariando setores do PT que veem nesse lançamento um fator prejudicial à campanha presidencial de 2010. "Deixa o ministro ser candidato ou não ser", limitou-se a dizer. No rápido encontro que teve hoje com o presidente Barack Obama, Dilma Rousseff o convidou a visitar o Brasil. O presidente norte-americano agradeceu o convite feito por ela, mas evitou confirmar se pretende retribuir, ainda neste ano, a visita realizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos EUA, em março deste ano. Além da ministra, mais cinco pessoas ligadas ao 4º Fórum de CEOs Brasil-EUA foram recebidas nesta tarde, na Casa Branca, em Washington.
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