Em Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta terça-feira à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que deseja laços mais intensos entre os dois países, especialmente na área comercial. "Ele fez o que eu considero uma declaração muito forte e importante", disse Dilma, pré-candidata a presidente pelo PT, ao final do fórum US-Brazil CEO, que reúne dirigentes empresariais e autoridades de primeiro escalão dos dois países. A ministra disse que Obama apareceu para conversar com ela e com outros participantes do fórum durante uma reunião no gabinete do consultor de segurança nacional da Casa Branca, Jim Jones. O fórum reúne dez líderes empresariais dos EUA e dez do Brasil e se reúne ao menos a cada semestre para fazer recomendações aos dois governos sobre como ampliar o comércio e os investimentos bilaterais. O comércio bilateral alcançou 63,4 bilhões de dólares em 2008. O Brasil é o 11o maior parceiro comercial dos EUA --é uma das poucas parcerias bilaterais dos EUA com superávit para os norte-americanos, ainda que pequeno.
Tim Solso, presidente da Cummins Inc. e co-presidente do fórum, disse que os participantes pediram aos dois países que comecem a discutir um Acordo-Marco de Comércio e Investimento, como passo inicial para um futuro acordo comercial mais amplo. O consultor-adjunto de segurança nacional, Michael Froman, disse que os dois governos iriam explorar essa possibilidade, mas ainda não chegaram a uma decisão. O ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Miguel Jorge, também participou do fórum, assim como o secretário norte-americano de Comércio, Gary Locke. Os dois lados também discutiram progressos em tratados relativos a impostos e investimentos, e também formas de cooperação em questões climáticas e de energia renovável, segundo autoridades participantes. Os executivos recomendaram que os Estados Unidos eliminem a tarifa sobre a importação de etanol, medida que beneficiaria o Brasil e enfrenta resistência na bancada ruralista dos EUA. Os participantes do evento defenderam a retomada das negociações da Rodada Doha do comércio global. Froman negou que os EUA estejam emperrando o processo, como sugeriram alguns diplomatas na sede da Organização Mundial do Comércio, em Genebra. Ele afirmou que o representante comercial dos EUA, Ron Kirk, está "muito ativo e envolvido", tendo inclusive se reunido em Cingapura nesta semana com ministros de Comércio da região da Ásia-Pacífico. Dilma atribuiu a desaceleração das negociações à crise financeira global, e não ao governo Obama. "Acredito que iremos cedo ou tarde seguir para uma variante melhorada da Rodada Doha (...). Não estou pessimista com a situação", disse a ministra.
Tim Solso, presidente da Cummins Inc. e co-presidente do fórum, disse que os participantes pediram aos dois países que comecem a discutir um Acordo-Marco de Comércio e Investimento, como passo inicial para um futuro acordo comercial mais amplo. O consultor-adjunto de segurança nacional, Michael Froman, disse que os dois governos iriam explorar essa possibilidade, mas ainda não chegaram a uma decisão. O ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Miguel Jorge, também participou do fórum, assim como o secretário norte-americano de Comércio, Gary Locke. Os dois lados também discutiram progressos em tratados relativos a impostos e investimentos, e também formas de cooperação em questões climáticas e de energia renovável, segundo autoridades participantes. Os executivos recomendaram que os Estados Unidos eliminem a tarifa sobre a importação de etanol, medida que beneficiaria o Brasil e enfrenta resistência na bancada ruralista dos EUA. Os participantes do evento defenderam a retomada das negociações da Rodada Doha do comércio global. Froman negou que os EUA estejam emperrando o processo, como sugeriram alguns diplomatas na sede da Organização Mundial do Comércio, em Genebra. Ele afirmou que o representante comercial dos EUA, Ron Kirk, está "muito ativo e envolvido", tendo inclusive se reunido em Cingapura nesta semana com ministros de Comércio da região da Ásia-Pacífico. Dilma atribuiu a desaceleração das negociações à crise financeira global, e não ao governo Obama. "Acredito que iremos cedo ou tarde seguir para uma variante melhorada da Rodada Doha (...). Não estou pessimista com a situação", disse a ministra.
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