terça-feira, 14 de julho de 2009

Saco com farinha e um pedaço de carne seca

Há alguns dias, li que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, criticara setores da oposição que classificam determinadas obras do governo federal de "eleitoreiras". Dilma ironizou as contestações aos programas governamentais e disse que "hoje no Brasil tudo é eleitoreiro". Partindo do ponto de vista da Oposição, dos partidos tradicionais que governaram o Brasil 502 anos, na verdade tudo que é feito para o povo é eleitoreiro. Quem não se lembra dos DEMOS, do PMDB, PSDB e outros fazendo obras um pouco antes das eleições? Quem não se lembra que entre eleições os 'projetos' da Oposição desapareciam e o dinheiro 'desaguava' no bolso dos coronéis e apaniguados e que o povo ficava sonhando com o que nunca viria a se concretizar? Na medida em que o governo do Lula faz obras durante os meses entre eleições, fica difícil para a Oposição compreender a mudança. Antigamente, em vez do Bolsa-Família, recebia a população carente saco com farinha e carne seca em troca do voto, era-lhe oferecido dentaduras e manicure - como fez o Mão Safada, também conhecido como senador Mão Santa. Não é e nem será fácil para a Oposição compreender a transformação pela qual o Brasil está passando. Que o Bolsa-Família se transforme, seja aprimorado e que as pessoas em dificuldades possam sempre contar com o Estado, como ocorre nos países europeus. E que esse projeto se torne uma política de Estado e não mais de governo. Escrito pela companheira Glória Leite - Brasil, mostra a tua cara.

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