O Globo: O líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), afirmou nesta quinta-feira que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), defende uma reação do PMDB diante da decisão do PSDB de bancar as denúncias encaminhadas pelo tucano Arthur Virgílio (PMDB) contra ele ao Conselho de Ética. Sarney já é alvo de 11 pedidos de investigação no colegiado.
- Conversei hoje com ele (Sarney) e me disse que o partido tem que agir - contou Renan à Agência Brasil.
Segundo Renan, o partido vai agir "com reciprocidade" e encaminhará representação contra Virgílio, baseado no fato de o tucano ter admitido que empregou em seu gabinete um funcionário fantasma que morava e estudava no exterior.Sobre uma possível renúncia do presidente do Senado, o líder do PMDB foi taxativo:
- Sarney jamais admitiria renunciar. Isso está fora de cogitação. O senador está aceso, firmíssimo. Renúncia, licença, não resolve a vida de ninguém, nem do governo, nem do Senado, nem do Sarney, só agrava.
Também em entrevista à Agência Brasil, o ministro das Relações Institucionais, José Múcio, reafirmou o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Sarney. Ele acrescentou que, no que se refere ao Palácio do Planalto, a ação será no sentido de resolver este assunto "com equilíbrio". Segundo Múcio, o presidente tem sido solidário a Sarney e entende que não se pode "emocionalizar" a situação. Em relação às ponderações de Múcio, Renan disse que o PMDB tem buscado "até agora o bom-senso e o equilíbrio". O problema, na avaliação de Renan, é que a partir de um determinado momento os partidos passaram a encampar as denúncias no Conselho de Ética.
Segundo Renan, o partido vai agir "com reciprocidade" e encaminhará representação contra Virgílio, baseado no fato de o tucano ter admitido que empregou em seu gabinete um funcionário fantasma que morava e estudava no exterior.Sobre uma possível renúncia do presidente do Senado, o líder do PMDB foi taxativo:
- Sarney jamais admitiria renunciar. Isso está fora de cogitação. O senador está aceso, firmíssimo. Renúncia, licença, não resolve a vida de ninguém, nem do governo, nem do Senado, nem do Sarney, só agrava.
Também em entrevista à Agência Brasil, o ministro das Relações Institucionais, José Múcio, reafirmou o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Sarney. Ele acrescentou que, no que se refere ao Palácio do Planalto, a ação será no sentido de resolver este assunto "com equilíbrio". Segundo Múcio, o presidente tem sido solidário a Sarney e entende que não se pode "emocionalizar" a situação. Em relação às ponderações de Múcio, Renan disse que o PMDB tem buscado "até agora o bom-senso e o equilíbrio". O problema, na avaliação de Renan, é que a partir de um determinado momento os partidos passaram a encampar as denúncias no Conselho de Ética.
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