Na manhã desta sexta-feira (28), a Central Única dos Trabalhadores comemorou 26 anos de luta da mesma forma que construiu sua história: com mobilização. Cerca de duas mil pessoas partiram da região do Brás, na zona leste de São Paulo, onde fica a sede da CUT, e caminharam até a Praça Ramos, no centro histórico da capital paulista.Saudados durante toda a passeata por moradores e pedestres, os manifestantes carregavam bandeiras e cartazes onde apontavam as principais reivindicações dos trabalhadores, como a redução da jornada sem redução de salários, o fim do fator previdenciário, a queda da taxa de juros e a defesa do pré-sal e da Petrobrás. Ao passar pelos prédios da região central, a carreata que pintou as ruas de São Paulo de vermelho, foi recebida por uma chuva de papéis picados. Ao longo do trajeto, dirigentes da CUT Nacional, da CUT São Paulo e das principais categorias se revezaram no microfone do caminhão de som. Em frente à Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, local caracterizado como "covil do tucanato" pelo secretário de finanças da CUT, Vagner Freitas, os manifestantes agitaram bandeiras e levantaram faixas pela ratificação da Convenção 151 da OIT, que estabelece a negociação coletiva no serviço público. Vagner denunciou que o governo Serra mantém uma política de intransigência e arrocho salarial, que vai na contramão da valorização dos serviços e dos servidores, atentando contra os interesses da população.Leia mais no site do CUT.
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