Agencia Estado - SÃO PAULO - Uma das maiores centrais sindicais do País começa a preparar o terreno para as eleições presidenciais de 2010, a favor da candidatura do PT. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) fará seminários mensais para discutir uma "plataforma da classe trabalhadora" para o período pós-Lula. Os sindicalistas vão juntar munição e centrar fogo na possível candidatura à Presidência do governador de São Paulo, José Serra (PSDB). "Não queremos o retorno daqueles tucanos e dos ditos democratas", afirmou hoje, do alto de um carro de som, o presidente da CUT, Artur Henrique. "Não queremos alguém como José Serra, que aplica em São Paulo as mesmas políticas neoliberais que aplicava no País na década de 90 (durante o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso)."
Os seminários serão feitos nas regionais da CUT, com a participação de trabalhadores e das lideranças de cada sindicato filiado à central. O resultado das discussões será mostrado em manifestações até a eleição do próximo ano. O primeiro encontro aconteceu no início de agosto e abordou o tema "Estado e Participação Popular". O próximo será em setembro e discutirá a matriz energética brasileira. Serão debatidos ainda problemas urbanos, rurais e de desenvolvimento regional. "A plataforma da classe trabalhadora brasileira vai estar nas ruas em 2010", prometeu Henrique. "Hoje é apenas a primeira etapa de uma grande jornada."
Uma passeata organizada pela CUT reuniu hoje mais de 3 mil pessoas no centro da capital paulista. Discursos anti-Serra disputaram espaço com reivindicações pela redução de jornada de trabalho - justificativa oficial da manifestação, que também comemorou os 26 anos da central. "O governador José Serra, do PSDB, não respeita o movimento sindical e a classe trabalhadora", disse Arthur. "Os companheiros da Educação e da Saúde têm de fazer meses de greve para serem recebidos pelo governo do Estado."
Sobraram críticas também ao prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), afilhado político de Serra. Os sindicalistas o acusaram de não dialogar com trabalhadores da Guarda Civil Metropolitana (GCM) para dar fim à greve da categoria. A mobilização dos guardas por reajuste salarial começou na segunda-feira. Ontem o prefeito disse que, com greve, não haverá negociação.
O presidente da CUT evitou comentar a possibilidade de a central já estar trabalhando pela candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, provável presidenciável petista em 2010. "O PT não decidiu quem é seu candidato ainda. Se for a Dilma, eu particularmente vou apoiar, mas ainda há um debate dentro da CUT", afirmou.
Os seminários serão feitos nas regionais da CUT, com a participação de trabalhadores e das lideranças de cada sindicato filiado à central. O resultado das discussões será mostrado em manifestações até a eleição do próximo ano. O primeiro encontro aconteceu no início de agosto e abordou o tema "Estado e Participação Popular". O próximo será em setembro e discutirá a matriz energética brasileira. Serão debatidos ainda problemas urbanos, rurais e de desenvolvimento regional. "A plataforma da classe trabalhadora brasileira vai estar nas ruas em 2010", prometeu Henrique. "Hoje é apenas a primeira etapa de uma grande jornada."
Uma passeata organizada pela CUT reuniu hoje mais de 3 mil pessoas no centro da capital paulista. Discursos anti-Serra disputaram espaço com reivindicações pela redução de jornada de trabalho - justificativa oficial da manifestação, que também comemorou os 26 anos da central. "O governador José Serra, do PSDB, não respeita o movimento sindical e a classe trabalhadora", disse Arthur. "Os companheiros da Educação e da Saúde têm de fazer meses de greve para serem recebidos pelo governo do Estado."
Sobraram críticas também ao prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), afilhado político de Serra. Os sindicalistas o acusaram de não dialogar com trabalhadores da Guarda Civil Metropolitana (GCM) para dar fim à greve da categoria. A mobilização dos guardas por reajuste salarial começou na segunda-feira. Ontem o prefeito disse que, com greve, não haverá negociação.
O presidente da CUT evitou comentar a possibilidade de a central já estar trabalhando pela candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, provável presidenciável petista em 2010. "O PT não decidiu quem é seu candidato ainda. Se for a Dilma, eu particularmente vou apoiar, mas ainda há um debate dentro da CUT", afirmou.
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