O líder do Governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS), rebateu as críticas da oposição aos programas implementados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em artigo publicado nesta segunda-feira (31) no Jornal da Câmara, Fontana afirma: “O problema é que a oposição, neste último período no Brasil, muda de ideia todos os meses, todas as semanas. Não há uma coerência, não há uma linha de atuação”. Leia a íntegra do artigo:
Discurso vazio para fugir do debate
Henrique Fontana
Ao analisar as manifestações dos líderes da oposição, observo que o debate sobre os programas que estão sendo implementados no País é muito frágil. Poucas vezes ouço a oposição dizer o que pensa sobre o Bolsa Família e a política econômica, para que saibamos se José Serra, se porventura fosse eleito presidente, daria fim a esses programas. O PSDB não propõe, mas ataca muito. Afirma que as obras rodoviárias não andam, mas os dados do Orçamento Geral da União mostram que, só em 2008, o Governo Lula investiu mais do que o dobro em comparação com a média de todo o segundo governo do PSDB.
Em praticamente todas as áreas em que formos analisar os resultados concretos do governo — número de empregos, renda, poder de compra do salário mínimo, volume de obras em estradas, número de vagas em universidades públicas, maior acesso às escolas técnicas, melhoria da saúde, investimento em saneamento, em habitação -, dificilmente encontraremos uma área em que a oposição possa citar resultados melhores.
A polêmica da vez escolhida pela oposição é o suposto diálogo da ministra Dilma Rousseff com a senhora Lina Vieira e o “aparelhamento” da Receita Federal. Nunca é demais recordar que há poucos meses, quando a sra. Lina Vieira foi nomeada secretária da Receita, a oposição imediatamente classificou a escolha como aparelhamento. Agora, ouço elogios à ex-secretária vindos da mesma oposição que dizia ser ela a líder da corporação sindical.
Pergunto ao PSDB e ao Democratas: o aparelhamento ocorreu antes ou passou a ser agora? Ou sempre ocorre? Porque quando governavam, evidentemente que escolhiam, pois não podemos achar que o ministro da Fazenda ou o presidente da República não tenham a prerrogativa de definir, com parâmetros técnicos, quem coordena a Receita. Não se chama isso de aparelhamento, porque, na realidade, é a consequência correta de um processo democrático.
O problema é que a oposição, neste último período no Brasil, muda de ideia todos os meses, todas as semanas. Não há uma coerência, não há uma linha de atuação. Vivemos em uma democracia, consideramos saudável a disputa pelo poder e a livre manifestação do pensamento. Nada mais natural, portanto, que tenhamos uma oposição robusta, que defenda seus pontos de vista e os confronte com os rumos tomados pelo governo. O que não podemos concordar é com o discurso montado apenas para atacar as ações governamentais sem no entanto apresentar nenhuma proposta alternativa concreta.
Façamos um debate que esteja à altura das expectativas da população brasileira. Pois a população tem discernimento para identificar onde estão as ações concretas e as palavras vazias. Liderança PT/Câmara.
Discurso vazio para fugir do debate
Henrique Fontana
Ao analisar as manifestações dos líderes da oposição, observo que o debate sobre os programas que estão sendo implementados no País é muito frágil. Poucas vezes ouço a oposição dizer o que pensa sobre o Bolsa Família e a política econômica, para que saibamos se José Serra, se porventura fosse eleito presidente, daria fim a esses programas. O PSDB não propõe, mas ataca muito. Afirma que as obras rodoviárias não andam, mas os dados do Orçamento Geral da União mostram que, só em 2008, o Governo Lula investiu mais do que o dobro em comparação com a média de todo o segundo governo do PSDB.
Em praticamente todas as áreas em que formos analisar os resultados concretos do governo — número de empregos, renda, poder de compra do salário mínimo, volume de obras em estradas, número de vagas em universidades públicas, maior acesso às escolas técnicas, melhoria da saúde, investimento em saneamento, em habitação -, dificilmente encontraremos uma área em que a oposição possa citar resultados melhores.
A polêmica da vez escolhida pela oposição é o suposto diálogo da ministra Dilma Rousseff com a senhora Lina Vieira e o “aparelhamento” da Receita Federal. Nunca é demais recordar que há poucos meses, quando a sra. Lina Vieira foi nomeada secretária da Receita, a oposição imediatamente classificou a escolha como aparelhamento. Agora, ouço elogios à ex-secretária vindos da mesma oposição que dizia ser ela a líder da corporação sindical.
Pergunto ao PSDB e ao Democratas: o aparelhamento ocorreu antes ou passou a ser agora? Ou sempre ocorre? Porque quando governavam, evidentemente que escolhiam, pois não podemos achar que o ministro da Fazenda ou o presidente da República não tenham a prerrogativa de definir, com parâmetros técnicos, quem coordena a Receita. Não se chama isso de aparelhamento, porque, na realidade, é a consequência correta de um processo democrático.
O problema é que a oposição, neste último período no Brasil, muda de ideia todos os meses, todas as semanas. Não há uma coerência, não há uma linha de atuação. Vivemos em uma democracia, consideramos saudável a disputa pelo poder e a livre manifestação do pensamento. Nada mais natural, portanto, que tenhamos uma oposição robusta, que defenda seus pontos de vista e os confronte com os rumos tomados pelo governo. O que não podemos concordar é com o discurso montado apenas para atacar as ações governamentais sem no entanto apresentar nenhuma proposta alternativa concreta.
Façamos um debate que esteja à altura das expectativas da população brasileira. Pois a população tem discernimento para identificar onde estão as ações concretas e as palavras vazias. Liderança PT/Câmara.
Um comentário:
Escelente discurso, eu acho realmente que o PT precisa atacar mais esta oposição que só sabe atacar o governo sem realmente apresentar propostas alternativas.
Essa oposição não como criticar o governo pois todas as decisões tomadas pelo Lula e sua equipe estão dando certo, acabamos de vencer uma, foi descoberto o pré-sal, grande redução da pobreza e muito mais que faz a oposição ficar desnorteada, tonta, sem rumo.
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