Revista Época: A secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, negou na quinta-feira (13), por meio de nota do ministério, que tenha se encontrado com a ex-secretária da Receita Federal Lina Maria Vieira para convocá-la a uma reunião reservada no Palácio do Planalto. A declaração foi uma resposta à afirmação da chefe de gabinete do secretário da Receita, Iraneth Dias Weiler, publicada na Folha de S.Paulo. Segundo Iraneth, Erenice foi ao gabinete de Lina no fim do ano passado. Após o suposto encontro, a ex-secretária da Receita teria dito que acabara de ser chamada para reunião no Planalto.
Erenice desafiou Iraneth a dizer a data em que a reunião teria ocorrido. Iraneth tinha afirmado que não se lembrava o dia exato do fato. A versão de Iraneth coincide com as declarações dadas por Lina, que afirma que Dilma a solicitou, pessoalmente, o encerramento rápido de fiscalização de empresas da família do senador José Sarney (PMDB-AP). A ministra nega que tenha ocorrido tal encontro. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também diz que tal pedido nunca foi feito pelo Planalto.
O DEM solicitou na quinta-feira (13) as gravações do circuito interno de TV do Planalto e a lista de veículos que entraram na garagem do palácio entre novembro e dezembro de 2008, para esclarecer se o encontro ocorreu ou não. O partido quer ainda saber se há controle paralelo das reuniões de Dilma que não constam da agenda oficial. A Casa Civil tem 30 dias para se manifestar sobre as informações socilitadas.
Erenice desafiou Iraneth a dizer a data em que a reunião teria ocorrido. Iraneth tinha afirmado que não se lembrava o dia exato do fato. A versão de Iraneth coincide com as declarações dadas por Lina, que afirma que Dilma a solicitou, pessoalmente, o encerramento rápido de fiscalização de empresas da família do senador José Sarney (PMDB-AP). A ministra nega que tenha ocorrido tal encontro. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também diz que tal pedido nunca foi feito pelo Planalto.
O DEM solicitou na quinta-feira (13) as gravações do circuito interno de TV do Planalto e a lista de veículos que entraram na garagem do palácio entre novembro e dezembro de 2008, para esclarecer se o encontro ocorreu ou não. O partido quer ainda saber se há controle paralelo das reuniões de Dilma que não constam da agenda oficial. A Casa Civil tem 30 dias para se manifestar sobre as informações socilitadas.
Convocação no Senado - Com uma manobra astuta, a oposição conseguiu driblar a maioria de que o governo desfruta no Senado e aprovou na quarta-feira (12) um convite para que Lina Vieira deponha na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) da Casa. A intenção da oposição era ouvir Lina na CPI da Petrobras, mas como a base aliada domina o colegiado, seria impossível.
Na terça-feira (11), o pedido chegou a ser feito pela oposição, mas o presidente da CPI, Romero Jucá (PMDB-RR), que é também o líder do governo no Senado, rejeitou. Nesta quarta-feira, Jucá voltou a falar no assunto e ironizou os adversários. “Se a oposição quer tanto ouvi-la, que a convide para uma convenção do PSDB ou do DEM”. Enquanto Jucá negava a convocação da ex-secretária, a oposição se mexia. A manobra se deu no início da tarde, durante reunião da CCJ, que é presidida por Demóstenes Torres (DEM-GO). O senador ACM Júnior (DEM-BA) apresentou requerimento para que a ex-secretária fosse convidada e, sabendo que a base aliada estava totalmente desfalcada na comissão – apenas Inácio Arruda (PCdoB-PE) estava presente – Demóstenes incluiu o pedido na pauta e ele foi aprovado.
Como se trata de um convite e não de uma convocação, Lina decidirá se vai ou não depor. Se for, o depoimento à CCJ será realizado no próximo dia 18. No âmbito da CPI da Petrobras, o depoimento de Lina seria polêmico pois ela certamente falaria da alteração contábil que a estatal fez para pagar menos impostos. Foi esse assunto que causou sua demissão. Agora, com o bate-boca público que teve com a ministra-chefe da Casa Civil, Lina Maria Vieira, e até com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o depoimento vai ganhar ares de batalha eleitoral, já que Dilma é a candidata oficial de Lula para sua sucessão.
No último domingo (9), Lina deu entrevista à Folha de São Paulo dizendo que teve uma reunião sigilosa com Dilma Rousseff e que a ministra pediu que ela “agilizasse” a investigação contra o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Lina disse ter entendido o pedido como um recado “para encerrar” a investigação. Ainda no domingo, Dilma negou a existência do encontro, e nesta semana a discussão evoluiu para um bate-boca por meio da imprensa.
Na terça-feira (11), o pedido chegou a ser feito pela oposição, mas o presidente da CPI, Romero Jucá (PMDB-RR), que é também o líder do governo no Senado, rejeitou. Nesta quarta-feira, Jucá voltou a falar no assunto e ironizou os adversários. “Se a oposição quer tanto ouvi-la, que a convide para uma convenção do PSDB ou do DEM”. Enquanto Jucá negava a convocação da ex-secretária, a oposição se mexia. A manobra se deu no início da tarde, durante reunião da CCJ, que é presidida por Demóstenes Torres (DEM-GO). O senador ACM Júnior (DEM-BA) apresentou requerimento para que a ex-secretária fosse convidada e, sabendo que a base aliada estava totalmente desfalcada na comissão – apenas Inácio Arruda (PCdoB-PE) estava presente – Demóstenes incluiu o pedido na pauta e ele foi aprovado.
Como se trata de um convite e não de uma convocação, Lina decidirá se vai ou não depor. Se for, o depoimento à CCJ será realizado no próximo dia 18. No âmbito da CPI da Petrobras, o depoimento de Lina seria polêmico pois ela certamente falaria da alteração contábil que a estatal fez para pagar menos impostos. Foi esse assunto que causou sua demissão. Agora, com o bate-boca público que teve com a ministra-chefe da Casa Civil, Lina Maria Vieira, e até com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o depoimento vai ganhar ares de batalha eleitoral, já que Dilma é a candidata oficial de Lula para sua sucessão.
No último domingo (9), Lina deu entrevista à Folha de São Paulo dizendo que teve uma reunião sigilosa com Dilma Rousseff e que a ministra pediu que ela “agilizasse” a investigação contra o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Lina disse ter entendido o pedido como um recado “para encerrar” a investigação. Ainda no domingo, Dilma negou a existência do encontro, e nesta semana a discussão evoluiu para um bate-boca por meio da imprensa.
2 comentários:
Já passei por este tipo de problema em minha trajetória como funcionário de uma autarquia na área de telecomunicações.
Foi desagradavel a minha acareação com o gerente e o diretor regional.
Comprovei inclusive com o apoio dos meus colegas de trabalho, mas o cinismo, a certeza de impunidade e a mentira sempre prevalece para o lado dos que no momento, tudo podem, tudo conseguem.
A trajetória dessas pessoas é passageira e transitória e deixa sempre seqüelas para o lado mais fraco. Como conseqüência, minha chefia perdeu o respeito pelos seus subalternos.
Tal fato ocorreu a mais de 20 anos mas deixou uma marca de rancor e nojo para mim e a minha família.
A mentira tem pernas curtas e quem não deve não teme.
Somos todos mentirosos e falsos, faz parte da natureza humana, inclusive como forma de sobrevivência e ascensão na vida.
Ora, agora tá muito fácil é só alguém dizer que fez uma reunião e sem provas nenhuma a matéria ganha a mídia, isto até parece planejado pela mídia, porém se esta mulher não apresentar prova concreta cabe um processo contra ela e essa mídia falsa.
Dilma 2010 para calar e mídia golpista.
Postar um comentário