Setor automotivo já vive 3ª onda de investimentos. Em plena crise global, o Brasil vive a terceira onda de investimentos. Recursos poderão somar US$ 15 bilhõesEm plena crise global, o Brasil vive a terceira onda de investimentos dos fabricantes mundiais de veículos. Estima-se que esses recursos poderão somar US$ 15 bilhões entre 2007 e 2012 - somente os planos de empresas que já atuam no país chegam a quase US$ 12 bilhões. O principal estímulo para essa nova rodada é o crescimento do mercado interno, que levou o país a subir cinco posições no ranking mundial nos últimos dois anos: passou do décimo para o quinto maior volume anual de vendas.As duas ondas anteriores ocorreram nas décadas de 50 e 90. Na primeira, a indústria instalou-se no país, atraída pelos estímulos do Plano de Metas do governo JK. Na segunda, o governo brasileiro criou o regime automotivo, que ofereceu generosas reduções de impostos em troca da construção de fábricas e promessas de exportação.Desta vez, as montadoras não vêm atrás de incentivos fiscais nem prometem aumentar as exportações. Olham apenas para o mercado brasileiro. Coreanos da Hyundai e chineses da Chery prometem instalar fábricas de onde sairão veículos que o brasileiro ainda nem conhece.As montadoras instaladas no país há mais tempo são ainda mais agressivas. Em julho, a General Motors anunciou investimento de US$ 1 bilhão na fábrica de Gravataí (RS). Na semana passada, a Volkswagen revelou planos de elevar a produção para 1 milhão de carros em 2012. Praticamente todas as montadoras começaram a chamar trabalhadores dispensados durante o auge crise, na virada do ano. Valor Online.
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